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Trilhos imperdíveis para percorrer de norte a sul de Portugal

Percorra a fotogaleria para conhecer todos os trilhos pedestres. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Vila Nova de Gaia - Trilho do Febros Em 2015, o trilho do Febros (com aproximadamente 4,5 quilómetros) foi definido e sinalizado. Ao longo do percurso pedestre (que une as traseiras do Parque Biológico - (Rua de S. Tusso) e o Cais do Esteiro, onde o Febros desagua no Douro) testemunha-se a importância que o rio já teve, através dos moinhos desativados, mas também da rica fauna e flora das suas margens. Recuperado e visitável é o Moinho do Belmiro. Integrado no Parque Biológico, o moinho acolhe a mostra de moinhos e Alfaias. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
Sintra - Trilho do Caminho do Monge São cerca de uma dezena os percursos pedestres oficiais que cruzam a serra de Sintra, dando a conhecer alguns dos segredos deste território, apenas desvendáveis ao ritmo de uma caminhada. Um dos mais belos é o Caminho do Monge, um percurso circular, de 4,5 km, com partida e chegada no Convento de Santa Cruz dos Capuchos, fundado no século XVI por frades franciscanos, que aqui viviam «em estreita relação com a natureza». Por entre exóticas matas de cedros do Buçaco, salpicadas de carvalhos, medronheiros e urzes, o trilho segue serra acima até ao marco geodésico, onde nos dias limpos se consegue avistar toda a linha de costa até ao cabo Espichel. (Fotografia de Acácio Franco)
Setúbal - Trilho do Moinho da Mourisca Os moinhos que tiram partido da maré do estuário do Sado são cenário comum ao longo do segundo maior estuário do País. Na área que circunda o Moinho da Mourisca, recuperado em 1995, existem dois percursos pedestres que exibem a paisagem da Reserva Natural do Estuário do Sado. São trilhos curtos. O da Mourisca percorre a zona ribeirinha ao longo do cais do Moinho, com vista para o ancoradouro palafítico. No interior, o trilho do Montado oferece uma paisagem marcada por pinheiros mansos e plantas aromáticas. Esta é também uma zona ideal para a observação e fotografia de aves onde, de novembro a março, se podem avistar os famosos flamingos ou corvos marinhos, entre mais de 250 espécies residentes e migratórias. (Fotografia de Orlando Almeida/GI)
Odemira - Trilho das dunas do Almograve O trilho das Dunas do Almograve é um dos cinco percursos circulares complementares à grande Rota Vicentina e representa uma excelente opção para quem procura uma caminhada curta, mas de vistas largas, nesta bela e selvagem paisagem costeira. Trata-se de um percurso circular de apenas 8 km, em parte coincidente com Trilho dos Pescadores, que se estende de Santiago do Cacém até ao cabo de São Vicente e onde, numa caminhada de pouco mais de duas horas, se pode usufruir em pleno deste trilho costeiro. Com início no centro de Almograve, esta rota percorre o vasto areal selvagem do Brejo Largo e a pequena praia da Foz dos Ouriços, oferecendo ao visitante uma verdadeira aula de geologia, onde a história dos últimos 300 milhões de anos do planeta é contada ao vivo. O regresso faz-se depois pelo interior, onde podem observar- se charcos temporários, onde vive o raro e protegido cágado-de-carapaça-estriada, uma das espécies mais simbólicas desta costa, cujos encantos vão muito para além das belas praias que a tornaram mundialmente famosa. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
Loulé - Trilho de Azinhal dos Mouros Em redor da aldeia do Ameixial, no interior algarvio, estendem-se três percursos pedestres, de distâncias e níveis de dificuldade diversos, que dão a conhecer a riqueza paisagística, arqueológica e social da região. O mais longo é o do Azinhal dos Mouros, com 15 quilómetros de distância, sem dúvida um dos mais bonitos trilhos do Algarve. Tem início na pequena Azinhal dos Mouros, rodeada de figueiras da índia, de onde se desce até à ribeira do Vascão, na fronteira com o Alentejo. O percurso segue depois pela margem deste afluente do Guadiana, cruzando-o por várias vezes. Acompanha depois a ribeira do Vascanito, antes de começar a subir serra acima, em direção ao Monte dos Vermelhos, sempre com vista panorâmica para os imensos vales desta serra. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
Açores - Trilho do Monte da Guia O campeão nacional de ultratrail, Tiago Aires, foi o padrinho da inauguração do trilho do Monte da Guia, o primeiro percurso sinalizado de trail running dos Açores. Situado nos arredores da cidade da Horta, junto à paisagem protegida que lhe dá o nome, trata-se de um trajeto circular, com pouco mais de três quilómetros, resultante da adaptação de um anterior caminho pedestre já existente, também ele devidamente homologado e agora apetrechado para a prática desta modalidade de corrida na natureza. Apesar da pequena extensão, acessível a todo o tipo de corredores e caminhantes, o trilho passa por alguns dos locais mais emblemáticos deste bonito recanto faialense, como é o caso do monte do Queimado, do monte da Guia, da praia de Porto Pim e da ponta do Neptuno. (Fotografia de Fernando Marques/GI)
Madeira – Trilho das 25 Fontes A Madeira é palco de paisagens soberbas e algumas delas estão escondidas no pequeno trilho das 25 fontes, na zona do Rabaçal, a 15 quilómetros da vila da Calheta. O ponto de partida e o destino deste percurso é o mesmo a Casa de Abrigo do Rabaçal - que até 1974 foi uma das habitações oficiais na posse do Governador da Madeira -, num passeio que demora cerca de três horas, percorrendo 4,6 quilómetros, entre flora e as inúmeras quedas de água da levada. Em paralelo, existe um outro trilho, mais curto - tem cerca de três quilómetros, percorrível em cerca de duas horas. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)

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Caminhar pelas cascatas e levadas da Madeira, percorrer as areias das praias da costa Vicentina ou esticar as pernas junto às águas do segundo maior estuário do país, o do Sado. Estes são alguns dos cenários possíveis e que devem constar no roteiro de qualquer apaixonado pela natureza.

A Evasões juntou sete trilhos pedestres espalhados por Portugal, de Vila Nova de Gaia ao Algarve, da Madeira aos Açores, para que nenhuma paisagem fique por explorar.

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