Do seu passado sobressai o comércio. Por alguma razão se chamou rua das Fangas, sendo a fanga uma antiga unidade de medida para cereais. A rua, que segue a linha da antiga muralha da cidade, responde agora pelo nome de Fernandes Tomás, figura central do primeiro período liberal. Mas quando Luísa Lucas lá chegou, há quase dez anos, preferiu recuar no tempo para batizar o seu Fangas Mercearia Bar, de petiscos e vinhos nacionais.
Entretanto, surgiram mais negócios numa via que acolhe desde a tasca mais tradicional, com pipos à mostra, até um bar de vinhos que vende queijos, enchidos e conservas para fora. Também há design e artesanato com assinatura portuguesa, numa loja que já foi farmácia, assim como edifícios enfeitados com crochê. A tradição ainda mora aqui, só ganhou um aspeto mais arejado.