Subir ao ponto mais alto do Panorâmico Aquaparque, em Pombal, é uma sensação única. Não é só ter a cidade aos pés, nem a Serra de Sicó que o envolve. Nos dias claros, em que o céu é todo ele azul, como naquele em que a “Evasões” visitou o espaço, há uma profusão de cores e cheiros campestres que nos fazem acreditar no paraíso, até porque entretanto há de aparecer não uma serpente, mas uma cobra domesticada – com quem os mais pequenos gostam de posar para a foto “e muitos adultos perdem o medo”, conta Sandrine Pereira, ao lado do irmão, Humberto.
Os dois comandam este barco há vários anos, depois de terem aprendido com o pai, César, que fundou aquele complexo a partir dos alicerces (com outros sócios que entretanto se afastaram), quando corria o ano de 1996. Deste negócio nasceu o sustento de toda a família, quando deixou de ser emigrante em França para retornar a Pombal. A 14 de agosto de 1999, abria portas o aquaparque da cidade, que era então uma pequena parte do que é hoje. Um ano depois haveria de crescer com um restaurante, uma danceteria e um bar.
E nestes 23 anos foi multiplicando as atrações. Hoje são três pistas “a que chamamos waterslide, depois temos as pistas ‘brandas’, o escorrega com boia – que é o chamado rio lento – e este ano temos uma novidade, que são dois tubos, dois superslides”. Humberto Pereira mostra tudo à medida que caminhamos pelo espaço, ao mesmo tempo que vai trocando mensagens áudio com os restantes trabalhadores do parque.
O espaço é imenso: são 8600 metros quadrados de jardim, com muito relvado, palmeiras, oliveiras e sobreiros, árvores características da Serra de Sicó, que aconchega o Panorâmico. Depois há ainda árvores de fruto: limoeiros e figueiras, entre outras. O parque fica completo com uma piscina semi-olímpica e uma aqualândia para os mais pequenos na plataforma inferior.
Humberto Pereira revela que 40% dos clientes chegam de Lisboa, 20 a 30% do Porto, e o resto de outras zonas do país. A população de Pombal demorou a entrar no “seu” parque, “mas vem cada vez mais”. Este ano regressaram os grupos das escolas, depois de dois anos de ausência devido à pandemia. Falta anda abrir a totalidade dos chuveiros, bem como o jacúzi.
Na esplanada, coberta, é possível fazer refeições compradas no local – ou não. Entretanto, depois do verão o restaurante, fechado há vários anos, deverá reabrir, com rodízio à brasileira. Ao domingo à tarde, a dancetaria abre portas para fazer companhia aos amantes dos mergulhos.
Longitude : -8.595767499999965