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Torres Vedras: um destino às portas da Grande Lisboa

Veja nesta fotogaleria o roteiro em Torres Vedras
Castelo de Torres Vedras
Igreja de Santa Maria
Restaurante Midi Vale a pena ir a Torres Vedras para comer o bacalhau com broa do Midi. É que o prato dá fama à casa - bem justificada. A suavidade do bacalhau, não muito salgado, com o crocante da broa fazem um agradável contraste de texturas. Ainda assim, se o prato-rei do Midi é esse, outro lhe faz concorrência: lulas com camarão com puré e verduras. Mais uma vez a apresentação aguça o apetite e o palato não sai defraudado neste restaurante, onde se mistura tradicional e gourmet.
Restaurante Midi Vale a pena ir a Torres Vedras para comer o bacalhau com broa do Midi. É que o prato dá fama à casa - bem justificada. A suavidade do bacalhau, não muito salgado, com o crocante da broa fazem um agradável contraste de texturas. Ainda assim, se o prato-rei do Midi é esse, outro lhe faz concorrência: lulas com camarão com puré e verduras. Mais uma vez a apresentação aguça o apetite e o palato não sai defraudado neste restaurante, onde se mistura tradicional e gourmet.
Dolce Campo Real
Dolce Campo Real
Sala de refeições do Dolce Campo Real
Chef Rui Fernandes do restaurante do Dolce Campo Real
Piscina interior do spa do Dolce Campo Real
Jeep da empresa Rotas do Oeste
Vista de um passeio organizado pela Rotas do Oeste
Adega Mãe
Adega Mãe
Adega Mãe
Pastéis de feijão da Fábrica Coroa

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Não é um destino óbvio para um passeio. Fica às portas da Grande Lisboa e é muitas vezes um local de passagem, o que é injusto, tendo em conta o que tem para oferecer. Apesar de pouco conhecido, o castelo de Torres Vedras merece visita atenta. As muralhas que sobrevivem são de origem medieval e tiveram várias utilizações ao logo dos tempos. De destacar, além da vista para a cidade, a Igreja de Santa Maria, do século XII, que tem os únicos vestígios românicos do concelho e está a servir o culto ortodoxo, e a necrópole medieval, com cerca de setenta sepulturas. O castelo tem um centro de interpretação, que ajuda a entender o monumento, através de diversos objetos que contam a história das várias épocas que o local viveu. Para lá chegar de carro, há que passar por algumas ruas estreitas, junto à encosta, bem castiças, de piso empedrado, bem diferentes da restante cidade, de terrenos planos e prédios mais recentes.

Se a fome apertar, o restaurante Midi é uma opção segura. O branco domina o restaurante, desde as paredes, com nomes de pratos, ao teto, às mesas e cadeiras. Depois de questionado, foi recomendado um bacalhau com broa, o prato com mais conhecido desta casa. A suavidade do bacalhau, não muito salgado, com o crocante da broa fazem um agradável contraste de texturas. Merece a boa fama que tem sido espalhada. Ainda assim, se o prato-rei do Midi é esse, outro lhe faz concorrência: lulas com camarão com puré e verduras. Mais uma vez a apresentação aguça o apetite e o palato não sai defraudado.

Para chegar ao Dolce Campo Real também é preciso ir de carro, são uns 10 quilómetros a partir da cidade. O hotel impõe-se na paisagem, cheia de pequenas colinas, rodeadas por algumas serras de pouca altitude – mas altas o suficiente para terem sido fundamentais em salvar Lisboa das invasões napoleónicas. À volta do edifício está o campo de golfe, considerado um dos mais difíceis em território nacional. O buraco 18 fica diante de um dos restaurantes do hotel, perfeito para comer algo mais leve e apreciar a paisagem. Mesmo ao lado esbarramos com uma capela e um pelourinho a lembrar que aqueles terrenos pertenciam a uma antiga reserva de caça real. O nome Campo Real não está lá à toa.

Para o fim de tarde, nada melhor do que ir até ao spa e utilizar a piscina interior aquecida, a hidromassagem ou a sauna. É tempo de descontrair antes de uma refeição especial. Todos os espaços têm luz natural e janelões com vista para o campo de golfe. Chegada a hora de jantar há que experimentar um refeição com assinatura do chef Rui Fernandes. Depois, aconselha-se uma ida ao bar Wellington, especializado em vinhos, sobretudo da região de Lisboa, e em gin, com vasto leque de escolha.

No dia seguinte a sugestão é a de um passeio organizado pela Rotas do Oeste, sediada no resort. O programa, de entre vários outros: percorrer num veículo todo-o-terreno as serras do Socorro e da Archeira, terminando na Adega Mãe com visita e prova de vinhos. Miguel Portela, coordenador de eventos da empresa, conduz e é o guia do passeio. «Esta área de paisagem protegida foi considerada uma das mais sustentáveis do mundo», começa por explicar. O caminho, ora de alcatrão ora de terra batida, leva-nos ao topo da serra do Socorro. A vista é deslumbrante, alcançando boa parte da região. Desde as torres e zimbório do Convento de Mafra até às ilhas Berlengas em frente a Peniche, a vista não podia ser melhor. Mas é preciso apanhar um dia sem nevoeiro, coisa rara naquelas paragens, sobretudo nesta altura do ano. Ali no topo do Socorro há outros pontos de interesse. Como a estação de comunicação e observação das Linhas de Torres Vedras do quartel-general do Duque de Wellington, instalada durante as Invasões Francesas, fundamental para a coordenação entre os vários postos e fortes. Há também uma ermida e um pequeno restaurante que, diz quem sabe, serve um dos melhores cozidos à portuguesa da região.

É tempo de descer esta serra e subir a outra, mesmo ao lado, a da Archeira. Na paisagem, moinhos antigos coexistem com os novos aerogeradores dos parques eólicos. O caminho segue até à Adega Mãe, onde as boas-vindas são dadas com um copo de Dory branco. Esta adega de arquitetura arrojada pertence à Riberalves, mais conhecida pelo negócio de bacalhau, mas que dá cartas no mundo dos vinhos. E são os brancos que aqui, entre as serras e o mar, mais ordenam. O nome da adega é uma homenagem à mãe dos irmãos Ricardo e Bernardo Alves. No fim da visita há prova de vinhos, e aí o tinto dá também um ar de sua graça.

Aconselha-se uma nova passagem por Torres Vedras para adoçar a boca. Na Praça 25 de Abril, onde está situada a igreja e o convento da Graça – vale a pena entrar e admirar a talha dourada –, desce-se por uma rampa até entrar na Fábrica Coroa, onde são produzidos os famosos pastéis de feijão. O aroma sente-se da rua e é uma festa para os sentidos. A fábrica existe desde 1940, ainda que não tenha começado a laborar naquele local. Compra-se uns quantos para levar, mas ninguém resiste a provar um pastel logo ali. Há melhor maneira de retemperar energias para conhecer a cidade?

 

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Morada
Rua de São Miguel, Torres Vedras
Telefone
261310483
Horário
Das 10h00 às 18h00 (setembro a maio) e das 10h00 às 19h00 (de junho a agosto). Encerra domingos e nos feriados de 1 de janeiro, domingo e terça-feira de carnaval; domingo de páscoa, 1 de maio, 24 e 25 de dezembro
Custo
() Gratuito


GPS
Latitude : 39.0947075
Longitude : -9.26110570000003
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Morada
Avenida da Liberdade, 2, Torres Vedras
Telefone
261312482
Horário
Das 12h00 às 15h30 e das 19h00 às 22h30. Encerra à segunda.
Custo
(€) 20


GPS
Latitude : 39.076578
Longitude : -9.256470600000057
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Morada
Rua do Campo, Turcifal (Torres Vedras)
Telefone
261 960 900
Custo
(€€) Quarto duplo a partir de 190 euros/noite com pequeno-almoço.


GPS
Latitude : 39.037637
Longitude : -9.239297999999962
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Morada
Clube Aventura - Rua do Campo (Turcifal), Torres Vedras
Telefone
261958517


GPS
Latitude : 39.035019
Longitude : -9.243162999999981
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Morada
Estrada Municipal 554, Fernandinho,Ventosa, Torres Vedras
Telefone
261950100
Horário
Das 09h30 às 18h30 de segunda a sábado e das 11h00 às 18h30 ao domingo

Website

GPS
Latitude : 39.048874
Longitude : -9.295658000000003
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Morada
Praça 25 de Abril, nº 11 A, Torres Vedras
Telefone
261323494
Horário
Das 08h30 às 20h00. Não encerra
Custo
(€) Cada pastel de feijão 0,80 euros; 6 pastéis 4,50 euros; 12 pastéis 9 euros


GPS
Latitude : 39.0904155
Longitude : -9.259530700000028

 

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