Publicidade Continue a leitura a seguir

Mezcal e jalapeños: este cocktail d’ O Bom, O Mau e O Vilão é fumado e picante

O cocktail El Vato Loco é um dos mais vendidos no bar. (Fotografia de Rita Chantre/GI)

Publicidade Continue a leitura a seguir

Qualquer semelhança com o filme spaghetti western de 1966 ambientado na guerra civil norte-americana parece ficar-se pelo nome. O Bom, O Mau e O Vilão anuncia-se como um espaço boémio e inclusivo, onde a música é a aposta principal, a par dos cocktails e outros tipos de bebidas para todos os gostos. Desde 2013 que os sócios do bar têm feito por isso, e especialmente desde que tiveram de o reabrir após um incêndio, tendo fechado logo três dias depois por causa do confinamento.

Quem entra depara-se com uma casa dividida em cinco salas – azul, rosa, vermelha, amarela e privada – que “abrem ao fim do dia para recompensar as várias batalhas do dia”, diz a equipa d’ O Bom, o Mau e o Vilão. Os sofás confortáveis em veludo, a mobília vintage, os espelhos, as cortinas e a luz intimista dão-lhe uma atmosfera boémia, onde há espaço tanto para atuações de jazz, soul e outros géneros, como para dançar em frente à mesa de DJ (a programação de janeiro encontra-se online).

(Fotografia de Rita Chantre/GI)

Danilo Jesus, 23 anos, é um dos rostos do bar e confessa-se um autodidata no assunto da coquetelaria, tendo passado pelo Golden Vista e pelo Topo Martim Moniz. Com desenvoltura, elabora e apresenta os seis cocktails originais da carta, inspirados – explica o gerente Leonardo Oliveira – em viagens e ingredientes que já tinham na cozinha e podiam explorar. Assim nasceu, por exemplo, o El Vato Loco. A coloração esverdeada engana, pois em vez de fresco revela-se bastante picante.

Leva mezcal, licor de pimentos, xarope de agave, sumo de lima, jalapeño triturado e tabasco e termina com um garnish de pepino. “O mezcal dá-lhe o sabor fumado”, diz Danilo. Completamente diferente é o Going Nuts, “o mais doce da carta”, feito com whisky, licor de amêndoa, sumo de limão e xarope de amendoim caseiro. Graças ao whisky, não se torna enjoativo. De resto, a carta também tem gin e outros destilados para vários gostos, tal como cerveja, vinho e, para comer, tacos e quesadillas.

(Fotografia de Rita Chantre/GI)


O fumado do mezcal
Danilo Jesus realça o mezcal na receita do El Vato Loco. Mas os clientes poderão considerar curioso, também, a utilização de um jalapeño esmagado no shaker.


Partilhar
Morada
R. do Alecrim, 21 (Cais do Sodré), Lisboa
Telefone
963982094
Horário
Das 19h às 02h. Até às 03h ao fim de semana.
Custo
(€€) El Vato Loco a 13 euros; cocktails a partir de 11 euros.


GPS
Latitude : 38.7073563
Longitude : -9.143533299999945