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Natal: vinhos para beber com pratos de polvo e peixes

Percorra a fotogaleria para conhecer 6 vinhos para acompanhar pratos de polvo, raia e outros peixes este Natal.
Arroz de polvo Aphros Vinhão Vinho Verde tinto 2016 | Aphros - 12 euros Casta emblemática da região dos vinhos verdes, quando é bem processada (como é o caso deste supervinho) acompanha praticamente tudo à mesa. O clássico arroz de polvo da consoada nortenha irá muito bem com ele.
Filetes de polvo Borges Touriga Nacional Dão 2015 | Borges - 11 euros Não há Natal no Norte sem polvo e os filetes, feitos com arroz do mesmo, são petisco para todas as idades. Acompanham bem e complementam em elegância este belo touriga nacional.
Caldeirada de raia seca Maria Bonita Loureiro Vinho Verde branco 2016 | Lua Cheia em Vinhas Velhas - 5 euros Uma das melhores relações preço-qualidade do mercado, ao mesmo tempo belo exemplar da casta. Nasceu para os pratos marítimos e a caldeirada de raia seca, preparada sem água, resulta muito bem.
Enguias fritas Marquês de Marialva Arinto Bairrada branco 2016 | AC Cantanhede - 7 euros Ligação perfeita entre um petisco de gabarito e um arinto bairradino de currículo impecável. Pode e deve servir-me menos frio do que normalmente se faz com vinhos brancos. Muito prazer.
Lampreia de escabeche Um escabeche equilibrado é, ao contrário do que se pensa, grande amigo do vinho. Tem untuosidade, complexidade e normalmente toques especiados. Esta edição do duriense Preguiça está muito bem aqui.
Bola de sardinha Vila Real Douro branco 2016 | AC Vila Real - 3 euros Se é maravilha todo o ano, no Natal é delícia que se partilha com os jovens de todas as idades. O vinho interage bem com a sardinha e a componente massuda da bola é bem resolvida pela sua acidez.

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Ainda não há muito tempo, secava-se polvo para consumir mais tarde. A raia seca, hoje uma raridade, apresenta depois de regenerada uma grande complexidade de sabores que a torna iguaria sem igual. Isto vem a propósito da recompensa das mesas mais pobres, que viviam no limiar da pobreza mas que de repente conseguiam fazer a grande festa com muito pouco. Além disso, chegavam mais longe, especialmente os lares do interior, que logo lhes faziam as honras.

Pode bem ser por isso que a noção de tesouro se comunicou à mesa, partilhado e distribuído entre os comensais e passantes. O Natal nortenho gosta do polvo e do arroz de polvo na véspera do Natal e não dispensa o cefalópode. O Algarve também aprecia o polvo e junta-lhe no Barrocal cascaria diversa, além dos inefáveis xeréns de milho e caldo. No seio das famílias portuguesas, têm destinos específicos estas proteínas marítimas e de forma diferente constituem a verdadeira riqueza.

 

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