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A Mercearia do Duque, no Bonfim, aposta no que é nacional

A Mercearia do Duque, na freguesia do Bonfim (Porto), vende de tudo um pouco, incluindo produtos biológicos e a granel. (Fotografia de Telmo Pinto/GI)

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António Simões prefere fazer compras em mercearias, por vez das grandes superfícies, onde “parece tudo saído de uma fábrica, tudo igual”. Aprecia um atendimento personalizado, uma atmosfera mais calorosa. Quando, fruto da pandemia, perdeu o emprego que tinha na área do design de moda, não hesitou, pois, em criar a Mercearia do Duque com o amigo Eduardo Freitas, também oriundo de outra esfera profissional. Juntaram forças e, no início de 2022, começaram a receber fregueses naquele espaço do Bonfim onde se cruzam a Avenida de Rodrigues de Freitas e a Rua do Duque da Terceira – daí o nome.

Os responsáveis pela loja entenderam que fazia falta, na zona, “uma mercearia mais moderna, com produtos mais diferenciados, alguns deles biológicos”, como frescos, azeite, mel e vinho. Um lugar arejado, com espaço, caixas de madeira e pouco plástico, secos vendidos a granel; oferta centrada na comida e na bebida, mas sem ser gourmet, sublinha António Simões.

(Fotografia de Telmo Pinto/GI)

Ali, enche-se a despensa de produtos maioritariamente portugueses enquanto se alimenta a conversa, e já há clientes conhecidos pelo nome. Dos expositores espreitam artigos que associamos às mercearias mais tradicionais, como legumes e frutas, pastilhas elásticas, batatas fritas, enchidos, massas ou iogurtes. E também bacalhau, marmelada de mirtilo, molhos, conservas e produtos diferentes dos que existem nos supermercados, marcas distintas de queijos, biscoitos ou bolachas.

Os mais gulosos também encontram na Mercearia do Duque o bolinhol de Vizela, uma das 7 Maravilhas Doces de Portugal. À sexta-feira, chega de Mirandela o tradicional folar de carnes. À terça, quinta e sábado há igualmente pão de massa mãe vindo da padaria Ogi by Euskalduna. A loja de António Simões e Eduardo Freitas é uma casa aberta a parcerias e, nesse âmbito, acolhe, por exemplo, degustações de vinhos e conservas.

(Fotografia de Telmo Pinto/GI)

 

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