Turismo: regiões que mais cresceram não são Lisboa e Norte

Dados do INE sobre o turismo em Portugal em 2017 revelam que as regiões que mais cresceram em dormidas face a 2016 não foram Lisboa, Norte ou Algarve. Centro subiu mais para estrangeiros e Açores para portugueses.

Já se sabe, Portugal tem estado na moda nos últimos tempos. E os dados preliminares do novo relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativo à atividade turística em território português durante 2017, comprova isso mesmo: 20,6 milhões de hóspedes, 57,5 milhões de dormidas e uma subida de 16,6% face a 2016 nas receitas geradas pelo turismo.

Também curioso é perceber a diferença nas preferências de portugueses e estrangeiros enquanto estiveram de férias ou de passagem por Portugal. E se os valores mudam em ambos os casos, há algo que os liga: em cada um destes dois setores demográficos as regiões NUT II Norte e Área Metropolitana de Lisboa não foram as que mais cresceram em dormidas.

No que toca aos estrangeiros, que somaram cerca de 41 milhões de dormidas em Portugal entre janeiro e dezembro de 2017, as três regiões que obtiveram um maior aumento de estadas face a 2016 foram a região Centro (uma subida de 29,5%), Alentejo (15,9%) e a Região Autónoma dos Açores (13,8%).

No caso dos portugueses que fizeram férias «cá dentro», as dormidas em 2017 rondam os 15 milhões, com os Açores a ser a região que mais cresceu em relação ao ano anterior, registando uma subida de 18,7% nas estadas. O Alentejo foi o segundo maior a crescer (aumento de 9,5% de dormidas) e o Algarve o terceiro (3,7%).

O estudo do INE mostra também que, apesar de não terem sido as regiões que mais cresceram no ano que terminou recentemente, a Área Metropolitana Lisboa foi a segunda mais escolhida pelos estrangeiros para dormidas em 2017 (11 mil), apenas atrás do Algarve (15 mil). A Madeira (6 mil) e o Norte (4 mil) seguem-se, respetivamente.

O alojamento dos portugueses em 2017 mantém a preferência em torno do Algarve (quase 4 mil dormidas), mas coloca o Porto no segundo posto (pouco mais de 3 mil), Lisboa em terceiro (3 mil) e o Centro em quarto (quase 3 mil).

 

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