Vem aí um workshop de fotografia a contar para o Guinness

Há um desafio agendado para o próximo dia 18: inscrever Coimbra no livro de recordes do Guinness, ao realizar o maior workshop de fotografia do mundo. A formação está a cargo do premiado fotógrafo português John Gallo.

A ideia é estabelecer o recorde do maior número de participantes numa aula de fotografia («Largest Attendance on a Photography Lesson») e, para tal, é preciso que pelo menos 251 pessoas se apresentem, naquela sexta-feira, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV). John Gallo acredita que o objetivo é «perfeitamente atingível», até porque já há mais de uma centena de inscritos».

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição por e-mail, com indicação do nome completo, data de nascimento (recomenda-se que tenha no mínimo 16 anos), ou através do TAGV. A receção é feita às 18h30 horas, para arrancar com o evento às 19h00. E está garantido um certificado de participação.

Gallo tem estado ligado à fotografia, assim como à formação. Já ministrou workshops para mais de 100 pessoas, mas reconhece que é um «desafio grande» «prender a atenção de uma audiência vasta» durante hora e meia. Vai procurar fazê-lo recorrendo a «algumas questões interessantes relativamente à fotografia», que não vai ser falada em «termos básicos».

Os primeiros 45 minutos da sessão estão reservados para o que muitos apelidam de «educação visual», adianta o promotor do workshop, esclarecendo: «Vamos olhar para imagens e perceber o que é que o fotógrafo tentou transmitir com aquela fotografia». «Fomos educados para decodificar texto, mas o mesmo não se passa com a imagem», nota.

Os restantes 45 minutos serão ocupados com as tendências para 2018 na imagem e na fotografia, o que implica atentar no trabalho de fotógrafos e campanhas publicitárias, algumas delas premiadas.

John Gallo é nome artístico, adquirido quando viveu no Reino Unido. De lá trouxe, em 2015, o Joan Wakein Award, um prémio atribuído por publicações de referência.

John Gallo é um fotógrafo sócio-documental português apostado em «desenvolver projetos fotográficos que procuram fomentar na sociedade contemporânea a reflexão acerca de questões ambientais, sociais e económicas cruciais para o desenvolvimento sustentável do planeta», refere um comunicado sobre a iniciativa.

Entre os seus projetos mais recentes contam-se «Floresta Negra» e «Inferno», alusivos à temática dos incêndios florestais em Portugal, e «Piles of Trash», um retrato da maneira como a sociedade ocidental encara os cidadãos mais carenciados.

Gallo – nome artístico que adotou para vencer as barreiras comunicacionais, quando viveu no Reino Unido – foi o vencedor do Joan Wakein Award, prémio atribuído pelo jornal The Guardian e pela The Royal PhotographicSociety, em 2015, o mesmo ano em que regressou a Portugal.

O artista, que começou em 1996 a fotografar «de forma mais regrada e persistente», tem quatro livros de fotografia publicados: «Carris de Ferro», «The Last of the Tile Makers», «Floresta Negra» e «Os Lugares do Azeite Transmontano».

Gallo está tão otimista em relação à tentativa de pôr Coimbra no Guinness, através da fotografia, que já pensa num eventual segundo recorde. «Quanto mais pessoas se envolverem neste desafio, mais difícil será o seguinte», afirma, com entusiasmo.

Teatro Académico de Gil Vicente

Praça da República, Coimbra. 18 de maio, às 18h30.
Facebook: facebook.com/MaiorWorkshopDeFotografiaDoMundo/
Participação gratuita, sujeita a inscrição (pelo e-mail [email protected]).

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