As ruas de Lisboa vão encher-se de chapéus, mas não serão uns chapéus quaisquer. Será através deles que os artistas participantes no Lisbon’s Busking Festival (Chapéus na Rua) receberão as suas contribuições pelo espetáculo, dependentes daquilo que os espetadores quiserem dar «consoante a sua opinião e dentro das suas possibilidades».
É este o conceito de Busking que se replica pelo terceiro ano consecutivo neste evento, em que participam 14 artistas nacionais e internacionais, de países como a Argentina, Espanha, Inglaterra e Alemanha. As manifestações artísticas passarão pelo teatro, música, malabarismo, dança, mastro chinês e marionetas.
Sobre a chamada bilheteira democrática, a organização explica que ela «contribui para a educação do público» ao incentivar os espetadores a «valorizar as artes de rua» e mostra que a «arte de rua não é pobre», como comummente se pode pensar. A contribuição monetária deixada quando o artista passa o chapéu pelo público inspira-se «numa tradição milenar em que o teatro primava pelo contacto mais direto com os espectadores no centro da polis».
A terceira edição do Lisbon’s Busking Festival, que se quer afirmar um festival de circo de referência, vai acontecer no Largo do Intendente, Campo das Cebolas, Mercado das Culturas e culmina com um espetáculo de encerramento no Chapitô, domingo, às 22h00. O programa detalhado pode ser encontrado aqui.
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