Deve usar o telemóvel na Quinta da Regaleira. Saiba porquê

O icónico espaço do concelho de Sintra lançou no início de outubro uma aplicação interativa, com recurso a realidade aumentada, que é «pioneira» a nível de museus em Portugal. Um novo motivo para (re)visitar a Quinta da Regaleira, que só no primeiro semestre deste ano recebeu 356.646 visitantes.

Carvalho Monteiro por ali anda a dar as boas-vindas aos visitantes da sua quinta. Figurativamente, claro está. Afinal, o conhecido Monteiro dos Milhões – que comprou e ampliou a quinta construída entre 1904 e 1910 – é uma das muitas personagens que habitam o universo da nova aplicação interativa lançada pela Cultursintra para enriquecer a experiência dos milhares de visitantes que exploram o monumento. Agora, com a história na ponta dos dedos.

As histórias da Quinta da Regaleira e narrativas associadas contam-nas o arquiteto autor do projeto, Luigi Manini, o poeta Luís Vaz de Camões e até o Rei D. Sebastião. São eles que, entre muitas outras figuras, povoam os cinco percursos (arquitetónico, mitológico, iniciático, grutas místicas e paraíso) disponíveis na aplicação que reúne mais de 70 experiências, 40 animações, 30 filmes e 100 áudios em português, inglês e espanhol.

«Em Portugal não existe nenhuma aplicação deste género a nível de museus e [de experiência] de visitas», afirma a Cultursintra com base em informações recolhidas pela equipa desenvolvedora do projeto, que reuniu as empresas portuguesas ByAr, Laranja Mecânica e Made In Lisboa.

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A aplicação Quinta da Regaleira 4.0 está disponível para download gratuito nas lojas Android e iOS.

O funcionamento é simples: basta descarregar a aplicação através da rede de Internet sem fios da zona da bilheteira, seguir as instruções iniciais e selecionar um dos percursos (para cada um é mostrada a duração e distância percorrida) para começar a visita. Assim que a aplicação deteta a proximidade do visitante face a um ponto de interesse, emite uma vibração, sinal de que basta apontar o telemóvel ou tablet para o objeto até que surjam as personagens e animações tridimensionais e sonoras no écra.

A Quinta da Regaleira foi adquirida pelo filantropo António Carvalho Monteiro (1848-1920) para residência de Verão da sua família, em 1893, e entre 1898 e 1913 o arquiteto e cenógrafo italiano Luigi Manini transformou-a numa obra de arte, obedecendo a um complexo programa paisagístico, arquitetónico e artístico. Hoje, é considerada a obra-prima da Arte Neo-Manuelina do último período do Romantismo, em Sintra.

 

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