Porto: Anabela Baldaque aposta em linha mais jovial e acessível

A designer de moda Anabela Baldaque tem nova loja, voltada para um público mais jovem e aberta a outras artes. Chama-se Bela Balda e fica no quarteirão de Miguel Bombarda.

A nova loja de Anabela Baldaque no Porto chama-se Bela Balda e é bem diferente daquela que a designer de moda mantém, há quase 20 anos, na Foz. Neste segundo espaço, inaugurado, em dezembro, no quarteirão das artes, a criadora apresenta uma linha destinada a um público mais jovem e descontraído, com peças para usar no dia-a-dia e preços mais acessíveis, entre 35 e 170 euros, sem que se perca o seu toque distintivo.

Penduradas em cruzetas suspensas por fitas, a dar a ilusão de movimento, estão T-shirts, blazers, vestidos e outras peças femininas ricas em texturas, aplicações e pormenores, animadas por diferentes padrões e pouco massificadas (só existe uma por cada tamanho disponível: S, M e L). São «peças simples, mas com muito conteúdo», resume Anabela Baldaque, que já leva 33 anos de carreira.

Anabela Baldaque na sua nova loja: a Bela Balda, no quarteirão das artes.
Fotografia: Pedro Granadeiro/GI

A localização, tão próxima da Rua de Miguel Bombarda, não podia ser mais adequada, porque o objetivo é fazer da casa um ponto de encontro entre várias artes. Prova disso é a iniciativa Pano para Mangas, que consiste em desafiar um artista plástico (ou alguém que goste de trabalhar com tecidos e tenha alguma criatividade) a intervir sobre peças da designer em pano-cru. O convidado mais recente foi Francisco Laranjo e, regularmente, haverá novas parcerias, cujos resultados podem ser apreciados na loja.

A Bela Balda, que também vende alguns artigos complementares, como acessórios, velas de festa e outras «coisas com sentido de humor», é um projeto em construção. Ainda há muitas ideias que Anabela quer pôr em prática, sem perder de vista a moda – desde projetar curtas-metragens até acolher um desfile, mostrando que a apresentação das coleções não está limitada a grandes eventos. Entende que a moda não tem de acontecer à porta fechada e propõe algo como sucedia nos anos 1980, em que «andava tudo muito de mãos dadas».

Painel de inspiração

Numa parede estão afixados vários objetos que integram o imaginário de Anabela Baldaque e são fonte de inspiração. Entre eles, arranjos de tecidos, alfinetes de ama, uma tesoura e uma frase: «Tudo por amor».

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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