Novo italiano de Lisboa abriu ao pé da Gulbenkian

Poucos, mas bons. Os ingredientes, claro. A simplicidade e o sabor apurado andam de mão dada nos pratos do Sangiovese, o novo restaurante italiano de Lisboa que tem nome de casta – e 215 vinhos ao dispor.

Duas histórias de amor com Itália como cenário de fundo e o mesmo protagonista. Uma começou há cinco anos, quando este conheceu e se apaixonou pela mulher, Sara, numa viagem a Verona, terra de Romeu e Julieta. A outra é mais antiga, e quase nasceu consigo: a paixão pela cozinha italiana. O resultado desse amor é o restaurante italiano Sangiovese, o nome da primeira casta trazida para Portugal pelos romanos, e que abriu agora em Lisboa, perto dos jardins da Gulbenkian.

«Sempre adorei o lado simples da cozinha italiana. Less is more», frisa o chef de 35 anos que prefere, para já, manter o anonimato. «Basta-me juntar dois ou três ingredientes de excelente qualidade, mas bem combinados», continua. Parte da matéria-prima que usa chega de Itália, nomeadamente charcutaria ou a farinha rústica que usa para as pizas e massas frescas, e vêm de vários territórios como Parma, Nápoles, Calábria e Piemonte. «A ideia é que viajem de norte a sul de Itália com estes pratos», conta o chef e sócio do espaço com cerca de oitenta lugares. Os restantes produtos são locais e sazonais – e de confiança, como os espargos e as favas, que vai buscar à quinta de um amigo no Alentejo.

A importância dada à frescura do produto nota-se também nos detalhes, como nos vasos de manjericão usados para decorar as mesas. Em cima destas, os sabores são diversos. Começando nas sete pizas disponíveis, finas e crocantes como se fazem em Nápoles, feitas no forno a lenha desenhado em Itália por encomenda. Partem dos 8 euros – ou dos 6 euros na versão mini, pensada para os mais novos.

Nas massas frescas, destaque para o ravioli de bacalhau, com tomate e limão e o tagliolini con granchio, que junta massa fresca de caranguejo e tomate. Fora do capítulo das massas, a estrela da casa tem sido o tártaro de atum, com trufa e gema de ovo confitada. Na carta de bebidas, o foco está nas cervejas artesanais portuguesas à pressão desde 2,50 euros – há quatro – e no largo leque de vinhos, 70% nacionais e os restantes de todo o mundo (a lista de referências totaliza 215). Do mundo tem-se feito também o percurso do chef, que já trabalhou em Paris, Luanda, Hong Kong e Nova Iorque, nesta última no Les Halles, o bistrô onde Anthony Bourdain cozinhou.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

Papi & Lobster: novos sabores italianos em Alcântara
Lisboa: Mercado italiano leva pizas e massas ao Rossio
Abriu um novo restaurante italiano nas Avenidas Novas




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend