Nesta livraria no Porto vivem-se As Aventuras de Tintim

A banda desenhada franco-belga e em especial o universo Tintim ganhou uma nova embaixada na cidade. A icónica livraria Timtim por Timtim tem agora uma irmã mais nova, mais pequena e concentrada no mundo do icónico personagem de Hergé.

Chama-se Tintim por Tintim, «como no bom português», admite Alberto Gonçalves, o fundador daquela nova embaixada da banda desenhada franco-belga e da livraria alfarrabista que há mais de 10 anos atrai colecionadores, fãs e meros curiosos à Rua da Conceição. Essa tem de nome Timtim por Timtim, desde logo a marcar a diferença da casa-mãe para o novo rebento. Escreve-se de forma diferente mas o sentido é o mesmo: «Como quem conta uma história detalhadamente», explica Alberto, e histórias é o que não falta naquelas duas moradas.

«As Aventuras de Tintim» ganham vida em várias línguas, em livros novos e revistas antigas, cujo exemplar com mais idade é uma edição francesa de 1953. ( Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

Enquanto que na primeira livraria a oferta é bem mais variada, na loja mais recente, instalada desde março na Rua de Santa Catarina, o foco é, assumidamente, o icónico personagem das histórias de Hergé. «As Aventuras de Tintim» ganham vida em várias línguas, em livros novos e revistas antigas, cujo exemplar com mais idade é uma edição francesa de 1953.

Nas prateleiras há ainda espaço para postais, puzzles, canecas, livros de colorir, t-shirts, posters, cadernos, sacos e outras peças de coleção oficiais. «Aqui tentamos chamar um público mais jovem, porque o Tintim é um personagem que agrada a leitores dos 7 ou 70 anos, ele viaja pelo mundo e tem todas aquelas aventuras fantásticas», conta Cláudia, filha de Alberto, já envolvida no negócio de família, contagiada pela paixão do pai pela banda desenhada. Além do Tintim, não ficam de fora outros personagens queridos da série, como o seu fiel companheiro Milu, o Capitão Haddock e os desastrados detetives Dupond e Dupont.

Desengane-se, porém, quem acha que ali só vai encontrar artigos relacionados com aquela revista belga. Existe um cantinho da Disney, outro do Asterix, ainda outro do Snoopy e espaço para alguns exemplares de banda desenhada americana, antigas revistas de cinema, crónicas, edições especiais e peças de coleção das séries Michel Vaillant, Blake & Mortimer e outras.

Tudo fruto de uma paixão que começou ainda em criança, não com o personagem Tintim, mas com a revista de mesmo nome. «A Tintin era uma revista que sempre me fascinou, trazia só duas páginas de cada história – tinha várias histórias – e eu tinha de esperar pela semana seguinte para saber a continuação», conta Alberto, que há quase 20 anos se dedica à leitura da edição belga dessa mesma coleção, com mais de dois mil fascículos. Prova de que a banda desenhada não escolhe idades.

Tintim na lua
Uma das figuras de coleção mais especiais e de custo mais elevado da loja é baseada no número «Aventuras de Tintim: Explorando a Lua», em que o personagem aparece ao lado do fiel companheiro Milu, ambos vestidos com fatos de astronauta.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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