Gaia: a Afurada é linda e está em festa

A Rua da Praia, rente ao Douro, mostra que as riquezas da Afurada vão além da boa mesa, assente em pratos de peixe. Há ainda as memórias, as tradições e as suas gentes, que por estes dias celebram São Pedro, padroeiro dos pescadores.

«Afurada é linda», lê-se à entrada do Mercado Municipal, e comprova-se num passeio pela Rua da Praia, junto ao Douro. Nem só de restaurantes com peixe fresco se faz esta terra rica em história e em tradições. Aqui se encontra também um centro interpretativo que preserva as memórias do lugar, muito ligado à pesca; e um lavadouro público utilizado, ainda hoje, por mulheres que depois põem a roupa a secar em cordas, lá fora.

Quando Antonieta Rodrigues abriu o restaurante A Margem, há mais de 20 anos, a marginal estava cheia de redes e de barcos do povo, lembra ela, que encontra justificação para o nome da rua lá atrás: «Aqui era a praia do peixe. Era o que se chamava à lota. Dizia-se: vamos lá abaixo, à praia». A mesma hipótese é avançada por Rosa Oliveira, que mora ali há quase 50 anos e nunca conheceu outra designação para a via.

A Rua da Praia prolonga-se até São Paio, Canidelo, mas fixamo-nos essencialmente na Afurada, que vive agora a sua festa principal: o São Pedro. No dia 29, dia daquele santo, padroeiro dos pescadores, há fogo-de-artifício à meia-noite e, no dia seguinte, procissão. Não que faltassem motivos, claro está, para uma visita.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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