Onde acampar em família, de Norte a Sul

Acampar na Costa Vicentina, junto a uma pequena praia fluvial
A Terra Eco Camping. (Foto: Paulo Spranger/GI)
Para todos os que consideram descanso e férias sinómimo de comunhão com a natureza sem abdicar de algum conforto. Eis várias propostas de Norte a Sul para passar uns dias com a família, os amigos ou apenas a dois, a ouvir os pássaros a cantar e a água a correr.

GuimaGlamp, dormir com conforto em Guimarães

Oito domos e um bungalow assentes na encosta do monte de Santa Quitéria proporcionam uma experiência de campismo bem mais cómoda, às portas da cidade-berço. O novo glamping tem ainda uma piscina, sauna e um grande relvado.

Tudo começou com uma brincadeira. Lígia e o marido Cláudio tinham um terreno na freguesia de Gémeos, onde decidiram fazer uma piscina e colocar um domo, para usufruir com a filha Victória, criando uma espécie de refúgio para a família. Um acabou por dar lugar a oito desses iglus, de vários tamanhos e com capacidade para acolher entre duas a quatro pessoas. Há ainda um bungalow acolhedor, com muita madeira e tons de azul, onde uma antiga bancada de marceneiro foi transformada numa bonita mesa de jantar.

GuimaGlamp (Fotografia: Miguel Pereira/GI)

 

A decoração dos domos, também criada por Lígia, é inspirada em várias cidades e regiões portuguesas, com peças antigas recuperadas pela família e objetos de artesanato local. O legado têxtil do Minho, por exemplo, é evocado num dos iglus através de uma antiga máquina de costura e de têxteis de produção local. Todos os domos têm casa de banho, um pequeno terraço, ar condicionado, wi-fi e televisão por cabo. O bungalow tem também uma cozinha e churrasqueira privada e para o usufruto de todos os hóspedes há ainda uma piscina, sauna e um grande relvado para as crianças brincarem.

GuimaGlamp (Fotografia: Miguel Pereira/GI)

 

Passear na montanha
O Guimaglamp fica a apenas quatro quilómetros do Santuário da Penha e da vegetação exuberante que o rodeia. São 60 hectares de espaço verde, com grandes carvalhos e sobreiros, por onde passam vários trilhos que levam a miradouros naturais, grutas, ermidas e muitos penedos.

Petiscada na cidade
A cinco minutos do glamping, na freguesia ao lado, brilham a carne assada na brasa e o cabrito em forno a lenha da Adega O Tonel. Mas por mais 10 minutos também facilmente se chega à cidade de Guimarães para saborear os petiscos e o arroz malandrinho da Taberna Trovador.

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Parque Cerdeira: tendas, cabanas e bungalows para dormir à porta do Gerês

Instalado em plena Serra do Gerês, o Parque Cerdeira oferece diversas opções para quem procura o contacto com a Natureza – campismo, caravanismo, bungalows e até cabanas -, assim como várias atividades para miúdos e graúdos.
Ainda antes de abrir portas, em 1992, já havia quem, atraído pela serra, ocupasse clandestinamente os terrenos onde hoje está instalado o Parque Cerdeira. É considerado por muitos um dos melhores parques de campismo do país e já recebeu várias distinções no âmbito do turismo sustentável e de natureza. Quem procura o contacto com a montanha sem abdicar do conforto, além das zonas destinadas ao campismo e caravanismo, também encontra cabanas em madeira (sem cozinha) e bungalows, de tipologia T1 e T2, equipados com casa de banho, cozinha, lareira e aquecimento central. As unidades mais recentes oferecem vista desafogada para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, e em algumas delas são permitidos animais de estimação.

Parque Cerdeira (Fotografia: Gonçalo Delgado/GI)

 

O complexo dispõe também de um restaurante, conhecido pela vitela assada, e de diversas atrações para miúdos e graúdos: mini-golfe, campo de jogos, tiro ao alvo, escalada, circuito de arvorismo com slide e rapel, um prado florido para dormir uma sesta, e até uma piscina vigiada, para os dias mais quentes. O parque organiza ainda programas à medida de cada família, com uma série de outras experiências dentro e fora do recinto.

Parque Cerdeira (Fotografia: Gonçalo Delgado/GI)

 

O pedaço do Gerês
O restaurante Lurdes Capela, na vila do Gerês, atrai comensais há mais de 60 anos, com a sua posta barrosã e o pedaço, um prato típico da vila. Trata-se de um bife panado, acompanhado de chalotas locais, batatinha a murro, migas de broa e couve e mel do Gerês. Para acompanhar há vinho e cerveja artesanal.

Explorar o parque a cavalo
Além das experiências de escalada, rappel, slide, circuitos de arvorismo e caminhadas focadas na fauna e flora da região, a Equicampo, sediada na aldeia de Campo do Gerês, também organiza passeios a cavalo pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, que podem ir até às duas horas.

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Bem estar no meio da natureza em Cinfães

Neste parque pensado e erguido pelo município de Cinfães, há muito mais do que lugares para pousar a tenda ou encostar a caravana. Há também bungalows, serviços de SPA e ginásio.

É espaçoso, mas de lotação limitada, estando dividido em oito lugares para caravanas e autocaravanas, oito para tendas e seis bungalows. “A opção desse formato foi da autarquia, que criou o parque”, explica Cecília Beça, a gerir o Parque de Campismo e Caravanismo de Mourilhe desde que abriu no verão do ano passado. Mas, acredita, esta limitação “proporciona conforto e atendimento personalizado”. O bem estar é uma prioridade por aqui. Por isso, não falta SPA, com banho turco e hidromassagem, e uma sala de massagens terapêuticas e de relaxamento.

Para clientes e não clientes estão também disponíveis aulas de yoga – quartas-feiras, às 19h – sendo que os hóspedes têm 10 por cento de desconto (o que acontece em todos os serviços do parque, incluindo o restaurante). Para os mais pequenos há equipamentos como um parque infantil, ténis de mesa, jogos de tabuleiro e bicicletas. O parque tem a chancela da ONG ambientalista Loving The Planet, por isso quer ser sustentável. “A nossa água é toda aquecida com energia solar”, diz Cecília.

Interior de um bungalow no Parque de Campismo de Mourilhe. (Igor Martins/Global Imagens)

Outras iniciativas passam pela criação de uma horta para fornecer o restaurante e os hóspedes. Os mais pequenos – que sejam hóspedes habituais – podem também apadrinhar uma árvore, que lhes será dada para plantarem no terreno do parque. “Uma forma de motivar as crianças” a interessarem-se pela natureza.

SUP YOGA NO RIO BESTANÇA
Este projeto é uma iniciativa do casal Vítor Hugo e Cátia Ferreira, que juntos fundaram o Kay.Up Douro Valley. Fazem várias atividades na natureza, sendo o foco o aquático. A experiência de SUP yoga começa em Porto Antigo – onde o Bestança se une ao Douro e segue rio acima em paddle. No local muito tranquilo do rio Bestança, Cátia orienta a aula de yoga.

VISITAR A GRALHEIRA
Há que aproveitar estar na Serra do Montemuro para passear numa das aldeias mais altas do país, a Gralheira. Vale a pena visitar o projeto Serranitas da Gralheira que ocupa a antiga casa do alfaiate e mostra como se vivia antigamente nesta aldeia fria e isolada. Tem peças de artesanato e de burel à venda.

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Camping de Oleiros, um parque para todos

Espaçoso, muito verde, com lugar para tendas, caravanas, e ainda com tipis, bungalows e casinhas “hobbit”, o Camping Oleiros tem o conforto e as atividades ao ar livre como principais valências.

Este espaço em Oleiros, no distrito de Castelo Branco, foi pensado para diversos tipos de público. Quem anda de tenda às costas, tem um vasto relvado, uma zona de pinhal e outra em socalcos rodeados por muros de xisto para fazer ali o seu espaço de campismo. Quem gosta de outro tipo de conforto tem a hipótese de alugar um dos cinco bungalows disponíveis, que permitem receber até seis pessoas.

Apenas para receber duas pessoas há duas casas “hobbit”, dentro de uma lógica de glamping, totalmente equipadas e prontas a utilizar. Com tanta diversidade, o parque capta vários tipos de pessoas e é completamente adequado para famílias. Mesmo paredes meias com o parque, está o Parque Fluvial de Açude Pinto, praia muito cuidada que tem uma área para crianças.

A praia fluvial Açude Pinto, mesmo ao lado do parque. (Fotografia DR)

Para complementar a oferta há parques infantis – tanto dentro do parque como na praia fluvial – zona de bar e esplanada, um parque de merendas e churrasqueiras. Quem tem animais de estimação está à vontade para passar aqui férias com eles, porque o Camping Oleiros é pet-friendly.

COMER CABRITO ESTONADO
Na Adega dos Apalaches, restaurante rural na aldeia de Roqueiro, Oleiros, a especialidade é o cabrito estonado, uma forma diferente de confecionar o animal, cuja origem na região remonta ao século XVII. Esta antiga casa de xisto renovada e adaptada a restaurante conta com uma vasta esplanada rodeada de natureza.

CONHECER UMA QUEIJARIA CENTENÁRIA
No centro de Oleiros, há uma loja centenária dedicada à venda de queijos e de produtos regionais, a Casa do Queijo Oleirense. “O projeto começou com os meus bisavós. Na altura, era uma taberna com dormidas”, diz Olga Martins Garcia, agora à frente do espaço. Com o tempo, foi-se focando cada vez mais nos queijos e em outros produtos da região, como os vinhos da Beira Interior, a aguardente de medronho, o azeite e o pão.

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Acampar em Manteigas na serra em estado puro

É num dos vales mais escondidos da Serra da Estrela que se encontra o Parque Campismo Rural Vale do Beijames. Sem luxos mas com todas as condições, o parque propõe uma estadia em harmonia com a natureza.

José Maria Saraiva quis abrir um parque de campismo “o mais primitivo possível”, afirma. “Toda a minha vida lidei com a montanha e a montanha comigo”, diz o proprietário do Parque Campismo Rural Vale do Beijames, aberto há quatro anos, na Serra da Estrela.

Sendo natural de Manteigas, conhece bem a serra e as suas maravilhas. “Estou profundamente inserido no espírito do campismo e do montanhismo desde que me conheço”. Por isso escolheu este vale, ainda em estado bastante “puro e selvagem”, por onde passa o rio Beijames, para instalar o parque. Apesar de estar “num espaço rural profundo, não é isolado”, diz. Em alguns minutos de carro, chega-se às localidades mais próximas, e também se está a 15 quilómetros de Manteigas e da Covilhã.

O parque “é muito arborizado, com mais de 70 espécies de árvores, entre carvalhos, freixos, bétulas, cedros do Atlas, pinheiros mansos ou faias”, conta. Além disso, passa ali o rio Beijames, que permite banhos. E a partir daqui, pode-se fazer várias caminhadas utilizando as “veredas” da serra. “Eu não gosto de lhe chamar trilhos. Aqui sempre se chamaram veredas, caminhos antigos, utilizados pelos pastores”, diz.

O parque tem espaço para tendas e caravanas – de momento devido à limitação por causa da covid 19 só pode receber até 30 campistas – e é necessário fazer reserva prévia.

VISITAR A BUREL FACTORY
Burel é um tecido de lã usado tradicionalmente para fazer capas para os pastores da Serra da Estrela (e não só). Nesta fábrica em Manteigas, que remonta a 1947 e foi recuperada em 2010, é possível conhecer o processo de fabricação deste tecido e ainda adquirir produtos na loja. Entre eles, mantas, capas, casacos, camisas, botas, cachecóis ou mochilas.

Burel Factory

PETISCAR NA CASA DO CLUBE
Quem quiser aproveitar e dar um passeio longo pela serra, pode dirigir uns 40 minutos até Cortes do Meio. Aqui, além de toda a beleza natural, encontra-se a Casa do Clube. Neste bar de vinhos e petiscos não faltam produtos locais, como queijo, chouriça de javali, ovos mexidos com farinheira e espargos, a tradicional feijoca, entre outras propostas.

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Tendas e casas de madeira num pinhal às portas de Peniche

No pinhal de Ferrel, a poucos quilómetros da Praia do Baleal, há tendas e casas de madeira pensadas para a família. O Bukubaki Eco Surf Resort nasceu há quatro anos, a piscar o olho ao desporto e ao bem-estar, do surf ao skate e ioga.
Há quatro anos, o pinhal de Ferrel acolheu um novo campismo de luxo focado nas famílias e nos amantes do desporto. Não só por estarmos a poucos quilómetros dos areais e das ondas do Baleal e de Peniche, muito procurados por surfistas, mas também pela zona de skate que faz parte deste Bukubaki Eco Surf Resort, que pode ser usado por qualquer pessoa a custo zero.

O espírito familiar nota-se por todo o terreno, até pela dimensão das tendas e das casas de madeira onde é possível acampar, rodeadas de pinheiros e da sua bem-vinda sombra em dias mais quentes. No primeiro ramo, há 19 tendas para duas a quatro pessoas (desde 85 euros/pax/noite) sobre deck de madeira, fabricadas com algodão impermeabilizado e equipadas com mesinhas de cabeceira, roupeiros e terraço com cadeiras. Nesta modalidade, o pequeno-almoço está sempre incluído e as casas de banho e chuveiros são partilhados pelos campistas da zona de tendas.

O Bukubaki está situado numa zona de pinhal, em Ferrel, a poucos quilómetros do Baleal.

Há 19 tendas para duas a quatro pessoas.

Já nas casas de árvore – quase todas em altura, à exceção de uma térrea, a pensar na mobilidade reduzida – há kitchenette, casa de banho privada, sala, aquecimento, ar condicionado e terraço com mesas e cadeiras (desde 157 euros/pax/noite). Nestas casas de madeira, as preferidas dos visitantes mais novos, há capacidade para quatro a seis pessoas e o pequeno-almoço é opcional. Este ano, juntou-se uma terceira vertente: a sharing villa, uma casa de hóspedes para quem preferir dormir em dormitórios.

Pela propriedade, há ainda uma piscina exterior e um gastrobar com esplanada a seu lado, onde se servem por estes dias refeições mais leves e veranis, como saladas, pizas, hambúrgueres e massas. O uso de alimentos locais e biológicos são uma das práticas ambientais do espaço, além da aposta na reciclagem e das luzes LED com sensores. O tempo restante pode ser ocupado pelas várias atividades organizadas pelo Bukubaki, o nome que os filhos pequenos de um casal amigo dos proprietários davam quando se queriam referir a “parque de diversões”. Entre essas, estão aulas de skate, de surf e de ioga.

As casas de madeira nas árvores também fazem parte do espaço.

 

Coisas para fazer em redor:

Mar a poucos quilómetros

A Praia do Baleal é a mais próxima do Bukubaki Eco Surf Resort e fica a cerca de cinco minutos de carro. É muito procurada por surfistas, mas não só: a sua amplitude, cerca de quatro quilómetros de extensão, torna-a num dos areais mais espaçosos e seguros da zona.

Passear na marina de Peniche

Junto à marina da vila piscatória, não faltam restaurantes de peixe e marisco fresco para comer. O passeio pode prosseguir pelo porto de pesca e pela Fortaleza de Peniche, que hoje é museu mas que já chegou a albergar presos políticos durante a ditadura.

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Setúbal: acampar num ecoparque, no sopé da Arrábida

O parque de campismo de Setúbal tem cinco bungalows T1 à espera de casais com crianças (e animais de companhia), espaço para autocaravanas, caravanas e tendas, e um novo campo de areia. Conheça o Ecoparque do Outão.

Desde que abriu, há cinco anos, que o EcoParque do Outão se afirma como um local de excelência para fazer campismo na Grande Lisboa, quer se opte pela dormida em tendas ou se escolha as condições um pouco mais luxuosas dos bungalows. A certeza é de passar dias imersos na tranquilidade da natureza, enquadrada pela Serra da Arrábida e pela baía do Estuário do Sado, com o rio por companhia.

É essa a vista privilegiada que se tem ao acordar num dos cinco bungalows T1, revestidos em madeira e guardados por sombras naturais. Todos têm um deck exterior com mesas, cadeiras e espreguiçadeiras e, no interior, tudo o que é necessário para dois adultos com uma criança até aos 14 anos passarem férias confortáveis (sala comum, kitchenette, televisão, wi-fi, casa de banho e ar condicionado).

O Ecoparque do Outão abriu há meia década. (Fotografias: A-gosto.com/GI)

Há cinco bungalows T1 para alugar nesta propriedade.

Para tardes passadas ao ar livre e em movimento, a jogar futebol ou vólei, por exemplo, o parque oferece agora um novo campo de areia. Mas também há parque infantil, circuito de manutenção física e uma sala de convívio. Estes serviços, e outros como a lavandaria, estão acessíveis a todos os modos de alojamento, uma vez que o EcoParque do Outão acolhe também autocaravanas, caravanas e tendas, em áreas devidamente delimitadas.

Coisas para fazer em redor:

Refeições e compras

No perímetro do parque de campismo funciona o café-bar Cais da Gávea, equipado com uma ampla e agradável esplanada sobre o rio. Além de fazer refeições ligeiras, como tostas ou mini-pizas, o espaço vende também alguns produtos de conveniência.

Mergulhar em Galapinhos

As praias da Arrábida, conhecidas pelas águas azul-turquesa e areia fina, estão a cinco minutos de carro de distância. A alternativa, tal como noutros anos, é recorrer aos autocarros regulares que ligam a cidade às praias, no âmbito do programa Arrábida Sem Carros.

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Azenhas da Seda: um aquaturismo no meio do Alentejo

Em Pavia, o “Alentejo em estado líquido” vive-se no Azenhas da Seda, um glamping espraiado por oito hectares ao longo da ribeira da Seda e que inclui atividades de aquaturismo para todas as idades.

Um verão vivido em pandemia já não é novidade para Luís Lucas, que em conjunto com a mulher gere, diariamente, os oito hectares do Azenhas da Seda, um aquaturismo em Pavia, no Alentejo Central. A natureza em que a propriedade está mergulhada, à beira da ribeira da Seda, garante espaço para desconfinar mais uma vez em segurança, e sem abdicar do conforto.

Este ano, a grande novidade é o conforto e exclusividade da glamping suíte, uma tenda instalada no monte com vista sobre a herdade e equipada com casa-de-banho, kitchenette, quarto, cozinha exterior e uma zona relvada, numa antiga ruína. No curso da ribeira mantêm-se as outras 12 tendas de glamping.

Azenhas da Seda fica situado junto ˆà Ribeira da Seda. (Fotografias: Filipa Bernardo/GI)

Há 12 tendas de glamping e uma suite, novidade neste espaço.

E há também o regresso do cesto de pequeno-almoço (reservado opcionalmente e deixado na copa todas manhãs). As restantes normas mantêm-se: há armários com loiça e utensílios de cozinha para cada grupo de hóspedes; nas cabines de WC e na praia fluvial com espreguiçadeiras a lógica é a mesma; e o número de pessoas no recinto continua reduzido.

A oferta que distingue este glamping alentejano de todos os outros é o aquaturismo e propõe, este ano, percursos aquapedestres pelas margens da Seda (em outubro), soft canyoning, river safari e hike & swim, e passeios de duas horas em barco-solar na barragem do Maranhão, com stand-up paddle, prova de vinhos, queijos e enchidos e possibilidade de ver animais selvagens.

As atividades náuticas fazem parte do dia-a-dia nesta propriedade.

As Azenhas da Seda vão funcionar até 1 de outubro. O alojamento é exclusivo para quem quer fazer atividades (nas tendas, duas noites mínimas em junho, setembro e outubro; e três noites em julho e agosto). Na suíte, o mínimo é de seis noites em julho e agosto, com entrada ao domingo e saída na segunda-feira.

 

O que fazer nos arredores:

Visitar o Fluviário de Mora

O lontrário faz as delícias dos mais novos e permite ver a alimentação dos animais, mas há muito mais a justificar a visita. Aqui, fica-se a conhecer algumas das espécies de água doce que ocorrem em Portugal, na Península Ibérica e no rio Amazonas. Parque Ecológico do Gameiro, Cabeção (Mora). Tel.: 266 448 130. De segunda a sexta, das 10h às 17h. Fim de semana e feriado, das 10h às 17h. Preço: 7,20 euros (adultos); 4,90 euros (crianças dos 3 aos 12 anos); 5,20 euros (maiores de 65 anos); gratuito (até 2 anos).

Comer n’ O Forno

Cozinha alentejana pura e pratos em doses generosas é o que se encontra à mesa d’ O Forno, em Pavia, onde o dono e anfitrião, António, recebe sempre com um sorriso. O restaurante foi considerado entre os 10% melhores do mundo em resultado das avaliações no TripAdvisor. Rua 25 de Abril, 2 (Pavia). Tel.: 925873795. Das 12h às 22h. Fecha à segunda (a partir de setembro). Preço médio: 20 euros

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Acampar na Costa Vicentina, junto a uma pequena praia fluvial

A Terra Eco Camping nasceu no Sudoeste Alentejano há uma década, com tendas que chegam a abrigar cinco pessoas. Além do ioga, meditação e massagens, também se nada e anda de caiaque na pequena praia fluvial, banhada pelo rio Mira, a dois passos de São Teotónio.
A dois passos de São Teotónio, A Terra Eco Camping é uma das moradas obrigatórias para campismo em pleno Parque Natural da Costa Vicentina, há já uma década. Uma das suas vantagens é a variedade de dinâmicas de férias, tendo um total de oito tendas onde dormem de duas até cinco pessoas, ideais para casais ou famílias (desde os 100 euros/noite, com pequeno-almoço).

À frente do espaço situado num vale estão Francisco e Claudia de Brion, um português e uma inglesa que se conheceram e casaram em terras inglesas e que se mudaram para o Alentejo, algum tempo depois, em busca de tranquilidade. Nas tendas, algumas com casa de banho privada e todas com terraço com mesa e cadeiras, aposta-se numa ótica orgânica, com materiais reutilizados e madeiras locais.

A Terra Eco Camping, perto de São Teotónio. (Fotografias: Paulo Spranger/GI)

O espaço surgiu há cerca de uma década.

Pela propriedade, há macieiras, oliveiras, hortas biológicas e uma zona comum de refeições, com sombra, mesas, almofadas, puffs, plantas e adereços que o casal traz das viagens que faz pelo mundo. Além disso, há aulas de ioga e meditação, zona de massagens e picadeiro (este último por vezes transformado em campo de voleibol), onde é possível fazer passeios a cavalo.

Um dos ex-líbris do A Terra Eco Camping chega no final de um pequeno caminho de terra batida: uma pequena praia fluvial, banhada pelo rio Mira, onde é possível estender a toalha, nadar, andar de caiaque nestas águas calmas e praticar paddle, a custo zero. Junto ao areal, está ainda um bar onde se refrescam os dias quentes de verão com sumos naturais e cocktails.

Pela propriedade, há tendas que albergam até um máximo de cinco pessoas.

Coisas para fazer nos arredores:

Pesca e banhos no mar

A dez minutos de distância de carro, encontra-se a Praia da Azenha do Mar, situada nesta pitoresca vila piscatória. Além de banhos no mar, também importa observar o porto de pesca na praia, ou não fosse esta uma terra de peixe e marisco fresco todos os dias.

Um trilho pedestre

No Sudoeste Alentejano, há dezenas de trilhos pedestres. Em São Teotónio, com chegada e partida do Largo Gomes Freire, onde está a igreja paroquial, existe um percurso de fácil de acesso com oito quilómetros, entre medronheiros, pinheiros e espargos-bravos. Saiba mais em rotavicentina.com.

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Vila Viçosa: glamping entre vales, junto a uma ribeira e piscina exterior

Na verdejante e ampla Herdade Ribeira de Borba, às portas de Vila Viçosa, os domos de glamping unem natureza pura e conforto, com terraço em deck, acesso a piscina exterior e apelam a caminhadas junto a uma ribeira.
O sossego e a dimensão da propriedade – que soma 23 hectares – tornam a Herdade Ribeira de Borba, às portas de Vila Viçosa, num local seguro e confortável para acampar e ideal para recuperar energias. Resguardados entre vales, pomares, olivais e hortas biológicas, os dois domos de glamping incluem camas duplas – com possibilidade de incluir berço para bebé, mesas-de-cabeceira, casas de banho privadas com polibã, Internet e televisão.

Preparados tanto para os dias quentes como frios, cada domo tem ar condicionado e salamandra, além de pequenos terraços em deck onde cabem mesas, cadeiras e espreguiçadeiras, o local para esticar as pernas e apreciar a natureza em redor.

A Herdade Ribeira de Borba, às portas de Vila Viçosa. (Fotografias: Reinaldo Rodrigues/GI)

Na propriedade há domos de glamping para casais, com opção de cama extra para bebé.

Neste refúgio do Alto Alentejo, os dias passam-se entre caminhadas junto à ribeira que atravessa a herdade, nascida há década e meia, percursos cicláveis e visitas aos animais que por aqui vivem, como os burros e as éguas. As tendas de glamping dão ainda acesso a uma piscina exterior de água salgada, a poucos metros de distância, e dão direito a pequeno-almoço servido no restaurante, onde o chef João Couto também serve refeições, ao sabor da tradição alentejana, em pratos como a açorda de bacalhau e ovo escalfado, o carré de borrego e o porco preto recheado com farinheira e acompanhado de migas de coentros.

Piqueniques, provas de vinhos em adegas vizinhas, passeios a cavalo e em balões de ar quente são outras das atividades organizadas pela Herdade Ribeira de Borba, onde também se dorme em casas inteiras de traço alentejano e suites.

A piscina exterior da herdade, situada perto das tendas de glamping.

 

Coisas para fazer nos arredores:

Passear entre muralhas

No centro histórico, é obrigatório passear entre as muralhas do Castelo de Vila Viçosa, que junta elementos de arquitetura manuelina, barroca e gótica. Esta zona ao ar livre tem espaços à sombra, bastante arvoredo à volta e vistas panorâmicas para a principal praça da vila.

Cerâmica local

O montado, a ruralidade e o cante alentejano são algumas das inspirações desta casa dedicada à cerâmica. No Atelier Cristina Claro, há peças únicas e artesanais em barro, na porta 15 do Largo Mariano Presado, em Vila Viçosa.

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Salema Eco Camp: acampar no barlavento algarvio, perto da praia

Nos 12 hectares do Salema Eco Camp, em Budens, a poucos metros da Praia da Salema, cabe o campismo livre de autocaravanas e tendas individuais, mas também tendas, domos e casinhas de madeira para toda a família. No dia-a-dia, reinam as práticas amigas do ambiente.

Este espaço ecológico situado no barlavento algarvio, a poucos metros das ondas do mar, nasceu há meia década mas reabriu portas renovado há dois anos, reforçando a aposta no campismo com maior conforto, o glamping. No Salema Eco Camp, local de eleição em Budens para as famílias amantes de natureza e de surf, o dia-a-dia é feito com práticas ambientais, como a utilização de energia solar térmica para aquecimento de água e exclusão de embalagens de plástico.

Espalhados pelos 12 hectares de vegetação e sombra, há opções para todos os gostos e carteiras. A começar pela zona livre, onde qualquer um pode estender a sua tendas e estacionar autocaravanas (desde 3,75€/noite), caravanas e trailers, perto de blocos sanitários, máquinas e lavar e secar roupa. Se a ideia é um maior conforto, as Glamping Eco Lodges são casinhas de madeira na montanha, com kitchenette, casa de banho, dois quartos, terraço e capacidade para cinco pessoas (desde 90 euros). Ainda na dinâmica familiar, as tendas tipi (desde 55 euros/noite) albergam até quatro pessoas e incluem mini-frigorífico, cama de rede no exterior e espaço para barbecue. Já nos domos feitos em algodão, uma das novidades, chegam a dormir cinco pessoas e estão equipados com cozinha e terraço.

Este espaço de campismo surgiu há meia década junto à Praia da Salema.

A propriedade conta com 12 hectares, onde cabem tendas, autocaravanas e casinhas de madeira.

Pelo terreno há ainda uma loja com produtos regionais e nacionais, da higiene à cosmética, calçado e mercearia, e um restaurante. À mesa do Nazari, chegam propostas de brunch e pratos como ceviches, croquetes de beringela, arroz de bivalves, raia com xerém, piza vegana e bolonhesa de lentilhas, entre outros. Aulas de surf, passeios de barco e caiaque, observação de golfinhos e workshops de olaria são atividades que o Salema Eco Camp organiza.

Coisas para fazer nos arredores:

Uma praia elogiada lá fora

Ao longo de mais de um quilómetro de areal, a Praia da Salema conta com um passeio marginal, porto de pesca e esplanadas perto do mar. Caminhando para nascente, torna-se mais tranquila e menos ocupada. Em algumas destas arribas há vestígios de dinossauros com mais de 140 milhões de anos. A Salema já foi considerada pelos jornais “The Guardian” e “The Telegraph” como uma das 50 melhores praias do mundo.

Caminhadas junto ao mar

Um dos trilhos pedestres sinalizados desta zona liga Sagres – com início junto ao Posto de Turismo – à Praia da Salema. São quase 20 quilómetros de percurso, ao longo das falésias e dos areais que compõem a costa.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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