Viana do Castelo: uma rua com música, solares e palacetes

A Rua da Bandeira, assim chamada devido à bandeira que assinalava a existência de uma leprosaria, é bastante comprida e cheia de motivos de interesse: tem desde solares e palacetes até uma pastelaria conhecida pelos jesuítas.

É uma rua longa: vai da Praça da República até perto do hotel Axis Viana, sendo interrompida, a certo ponto, pela linha de comboio – para percorrê-la na totalidade, é preciso usar uma passagem inferior. Vale a pena: a Rua da Bandeira, aberta no século XVI, encerra muitas histórias, e a primeira delas está ligada à origem do nome. Em tempos, prolongava-se ainda mais, até ao ribeiro de S. Vicente, que ficava junto a uma capela homónima; aí estaria um mastro com uma bandeira a alertar para a proximidade de uma gafaria, antigo hospital onde estavam os leprosos, afastados da cidade por se temer o contágio, explica Miguel Costa, arqueólogo da Câmara Municipal.

A rua é marcada por solares e palacetes – como o Palacete Abrunhosa, com arquitetura de ferro e belas claraboias, que acolhe hoje a Segurança Social, e em cujos exteriores se passeia o gato NISS (número de identificação da Segurança Social). Convém andar de cabeça levantada, para apreciar brasões, azulejos e outros pormenores. Claro que nem só de história e arquitetura se faz a caminhada – pelo meio, há lojas de criações contemporâneas, música, flores e uma pastelaria que faz dos jesuítas, hoje, a sua bandeira.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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