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Um passeio à boleia dos novos murais de arte lisboetas

Obra “Lisboa Menina e Moça”, pelas mãos de Mário Belém, na fachada da biblioteca Manoel Chaves Caminha, na Avenida Rio de Janeiro, Alvalade.

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A arte urbana está cada vez menos tímida e tem dado nova cor, vida e significado aos bairros de Lisboa. Nos últimos tempos, tem sido cada vez maior a quantidade de fachadas embelezadas por artistas nacionais e internacionais, algumas destas sendo autênticas mensagens em céu aberto. Uma das mais recentes está na Rua Nova do Desterro: uma pintura nostálgica de Mariana Duarte Santos que retrata um merceeiro de uma loja tradicional que existiu nesta zona na década de 50.

Já no verão, o chão em redor do Mercado de Arroios ganhou tons garridos, com os animais e padrões coloridos pintados pelo Colectivo Artístico Boa Hora, no lugar onde antes estavam carros estacionados. Também este ano, a fachada da biblioteca Manoel Chaves Caminha, na Avenida Rio de Janeiro, Alvalade, ficou pintada com uma rapariga envolta em livros, um manjerico e um elétrico, numa homenagem à “Lisboa Menina e Moça” de Carlos do Carmo, pelas mãos de Mário Belém.

Outros destaques recentes são os padrões de azulejaria que Diogo Machado, conhecido como Add Fuel, pintou na Rua da Senhora da Glória, na Graça, e o mural de Benfica dedicado a 15 figuras do bairro, como Vasco Santana, Carlos Paredes e Ruy de Carvalho, criadas pelo trio Tomás Reis, Edis One e Pariz One na Rua das Garridas, junto ao Palácio Baldaya.