Um novo bairro na Grande Lisboa com lojas, comida, arte urbana e desporto

Um novo bairro na Grande Lisboa com lojas, comida, arte urbana e desporto
Os contentores coloridos do The Hood, recente bairro artístico da Amadora, dá nova vida à maior praça coberta do país. À comida e cerveja artesanal juntam-se lojas de roupa, tatuagens, yoga, eventos culturais e zonas para praticar desporto.

Ainda que esteja situado na praça central do UBBO, antigo Dolce Vita Tejo, assume-se como “anti centro-comercial”. Pode ser confuso, à primeira leitura, mas o The Hood, o novo bairro artístico da Grande Lisboa, situa-se nesta praça com entrada pela rua, sem ter que passar pelo estabelecimento referido. Trata-se de um aglomerado cultural que pretende trazer uma dinâmica de bairro, comunidade e partilha, nas suas diversas vertentes, espalhados pelos contentores coloridos que agora povoam esta que é a maior praça coberta do país, na Amadora.

A maioria das 17 marcas presentes são nacionais, assim como os artistas – mais conhecidos ou emergentes – que são, a um nível frequente, convidados para aqui darem concertos ao vivo ou mostrarem os seus novos trabalhos em exposições de arte. O retalho fica concentrado na área Shop Studio, com lojas de roupa e acessórios street wear para homem e mulher, como a Hurley, a Charlie e a Ericeira Surf & Skate, os óculos da Oculista LX ou os smartphones da Forallphones. Já na zona Culture Hub, há um estúdio de tatuagens da Alternative Tattoo Society, corta-se o cabelo e faz-se a barba na Barber Factory e junta-se comida ao yoga e à meditação no The Therapist.

(Fotografias: Raul Escanero)

A restauração fica entregue à área Foodie’s Paradise, com os já conhecidos cachorros quentes do Frankie, a pizzaria Don Ciccio, os donuts e café da Mal Amada, a cerveja artesanal Musa, o frango assado da Cucurico, os cocktails de autor da Neighborhood ou o barbecue da Ribs & Company.

No The Hood, há ainda uma zona de desporto onde se pode praticar skate, basquetebol, matraquilhos e pingue-pongue, áreas comuns de refeição, espaços de descanso com sofás e cadeiras, um pequeno jardim onde se pode fazer piqueniques. Uma mistura de «lazer, cultura, alimentação e retalho, para todos que procuram novas tendências», explica Ivan Moreno, diretor de operações do The Hood, uma «experiência de compra alternativa para as pessoas que normalmente não gostam de ir a centros comerciais», adianta o mesmo responsável.

A curadoria artística fica a cargo da Mistaker Maker, que já levou músicos como Amaura, Cachupa Psicadélica e Alex D’Alva ao espaço, para além de organizar atividades tão ecléticas como campeonatos de skate, workshops de bordado ou pintura em stencil. Sempre junto ao colorido e gigante mural que cobre uma das laterais do The Hood, da autoria de Antonyo Marest, ou da instalação artística em luzes neon no teto, com a qual o visitante pode interagir, desligando ou alterando luzes, com o download de uma app.

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