Três espaços onde criar memórias e aprender brincando, do Norte ao Centro

Bonecas em exposição no Museu do Brinquedo Português, em Ponte de Lima. (Fotografia de Carlos Manuel Martins/GI)
Os anos passam, mas as recordações de infância colam-se a nós. Eis três espaços a descobrir em família, com exposições, oficinas e pura brincadeira - assente em peças Lego, jogos de tabuleiro e outros estímulos à imaginação.

#1 – Caixa de Brinquedo (Paredes de Coura)
Construções Lego e oficinas para aprimorar técnicas

É um espaço lúdico e pedagógico, esta Caixa de Brinquedos com atividades para todas as faixas etárias, mas dirigida sobretudo às famílias com crianças entre os seis e os 11 anos. O equipamento surgiu em 2015, em Paredes de Coura, na sequência das exposições de construções com peças Lego organizadas ali pela Comunidade 0937, um grupo de admiradores da marca dinamarquesa. Exibe algumas construções, sem perder de vista o mais importante: a brincadeira.

“A Caixa de Brinquedos é essencialmente uma ludoteca, mas com características bem únicas. Aqui, o foco são as famílias e todas as atividades e brinquedos são escolhidos tendo em conta as suas características. Procura-se que sejam estimulantes tanto para as crianças como para os adultos que as acompanham”, informa o coordenador, Luís Baixinho.

À chegada, os visitantes podem requisitar conjuntos Lego, assim como brinquedos e jogos de tabuleiro de outras marcas e editoras. Na sala principal encontram mesas onde lhes dar uso, e também uma piscina com peças Duplo. O divertimento facilmente se estende por horas e não se esgota numa só ida – até porque, como nota Luís Baixinho, as propostas vão mudando e há workshops regulares para apurar as técnicas de construção.

A piscina de peças Lego.
(Fotografia: DR)

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

# 2 – Museu do Brinquedo (Seia)
Peças de todo o mundo (e de famosos portugueses)

“Brinquedos dos famosos” é a exposição temporária que acaba de chegar ao Museu do Brinquedo de Seia. Conta com a colaboração de figuras públicas nacionais de várias áreas, como Herman José, Sérgio Godinho, Jorge Palma, Ricardo Araújo Pereira e Rita Guerra, e também engloba objetos que pertenceram ao cantor e compositor António Variações. Não que faltassem motivos para visitar aquela casa, que guarda à volta de 10 mil peças, de Portugal e do mundo.

Há milhares de brinquedos nesta casa, em Seia. (Fotografias: DR)

Entre os artigos expostos contam-se fisgas.
(Fotografia: DR)

O museu está organizado por salas temáticas que tanto mostram brinquedos dos diversos continentes como puxam pela nostalgia, na forma de casas de bonecas, carrinhos ou animais de pano. Recria-se uma sala de aula do tempo da ditadura salazarista, retrata-se a evolução dos brinquedos portugueses ao longo das décadas e ainda sobra espaço, claro, para brincar.

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# 3 – Museu do Brinquedo Português (Ponte de Lima)
Viagens no tempo e uma mostra de brinquedos sem género

A antiga Casa do Arnado, junto à ponte romana, na margem direita do Lima, acolhe este museu, que conta a história do brinquedo português desde o fim do século XIX até 1986. Distribuídos pelas salas estão objetos tão distintos como guizos em folha de Flandres, baldes de praia em madeira, carros a pedais, triciclos, soldadinhos de chumbo ou estrunfes em PVC, bonecos azuis criados pelo belga Pierre Culliford, ou Peyo, também feitos em Portugal. Os visitantes têm ainda ao dispor a Sala das Brincadeiras e a Oficina do Brinquedo, num espaço preparado para receber exposições temporárias – é o caso da mostra “Brinquedos sem género”, patente até 25 de junho.

Pormenor de maquete exposta no Museu do Brinquedo Português.
(Fotografia de Rui Manuel Fonseca/Global Imagens)

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