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Trengo – Festival de Circo do Porto está de volta (com espetáculos grátis)

Edição anterior do Trengo, no Parque do Covelo. (Fotografia: Pedro Correia/GI)

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De acordo com a produção, a cargo da Companhia Erva Daninha e da Ágora – Cultura e Desporto do Município do Porto, “o menu programático desta sexta edição consagra várias estreias de espetáculos nacionais e internacionais”.

O centro nevrálgico e espacial da dinâmica do Trengo em 2021 é o Parque do Covelo, com exceção do espetáculo “Pour le Meilleur e Pour le Pire”, da companhia francesa, Cirque Aïtal, um dos destaques do festival, que terá lugar no Rivoli – Teatro Municipal, no dia 30 de junho (espetáculo pago que decorre às 19h30, com acesso presencial, mas também com direito a transmissão online).

A abertura do festival, no dia 28 de junho, às 19h, faz-se sob o signo de “Recantos”, um espetáculo cuja criação conta com contributos de vários artistas de circo da região (repete no dia 29, às 19h15).

Com direção artística de Daniel Seabra e Vasco Gomes, esta produção própria do Festival Trengo oferece “uma fusão entre a arquitetura do espaço, a paisagem e a ação através das técnicas de circo.”

Dos países cujas companhias fazem parte da presente edição, a Espanha apresenta quatro espetáculos: “La Madeja”, de Irene de Paz, no dia 29 de junho, às 18h30 (repete no dia 30 de junho, à mesma hora); “Espera”, da autoria de Francesca Lissia e Celso Pereira/Compañia de Circo EIA, no dia 3 de julho, às 12h e às 16h; “Distans”, da estrutura Vol’e Temps, com apresentação no dia 4 de julho, domingo, às 11h e às 16h; e ainda “Só”, de Xampatito Pato, também no dia 04, às 12h e às 15h.

A representação francesa no Trengo, para além de “Pour Le Meilleur et Pour Le Pire”, conta com uma parceria lusitana em “L’Autre”, da companhia franco-portuguesa O Último Momento, espetáculo que junta o português João Paulo Santos e o bailarino de hip-hop Lliasse Mjouti (1 de julho, às 19h30; e dia 2, às 18h30).

Portugal faz-se representar pela PIA, com “O2”, espetáculo que questiona “a desenfreada modernização nesse futuro sempre frágil e incerto”, no dia 1 de julho, às 18h30 (repete dia 02, às 19h15).

Quando Sais à Rua é a companhia que estreia o trabalho “Vinil”, uma metáfora sobre o disco riscado e a repetição do erro e de como isso interfere com a vida, o tempo e o corpo, para ver nos dias 3 e 4 de julho, às 17h.

“Otus Extracts”, da companhia Oliveira & Bachtler, é o espetáculo que Hugo Oliveira, Sage Bachtler Cushman (com a colaboração do criador Luciano Amarelo) vão apresentar no dia 3 de julho, às 11h e às 15h, um trabalho em que se utilizam “técnicas de circo, teatro físico, movimento, palhaço e cenografia.”

O Festival Trengo tem vindo a afirmar-se no panorama nacional e internacional do circo contemporâneo, a partir do Porto, e a realização anual da iniciativa tem vindo a fazer-se de forma ininterrupta até à data (em 2020 mudou de data, extensão temporal e chamou-se “Trengolas”), privilegiando uma diversidade programática de espetáculos de circo contemporâneo em espaço público e interior.

“O conceito passa por fazer convergir as novas linguagens do circo enquanto denominador comum da programação e oferecê-las ao público sob a forma de espetáculos, visando a comunhão entre os intervenientes, ou seja, o binómio artistas e espetadores”, esclarece a produção, em comunicado.

O acesso aos espetáculos é gratuito, mediante marcação obrigatória, até à lotação máxima permitida, através do e-mail reservastrengo@gmail.com.

No caso do espetáculo “Pour le Meilleur e Pour le Pire”, da companhia francesa Cirque Aïtal, o bilhete, presencial e digital, pode ser adquirido junto da bilheteira do Teatro Municipal do Porto e da plataforma Bol.