Há novas crias de gamo e veado para ver na Tapada Nacional de Mafra

Os gamos e veados mulitiplicam-se nos 800 hectares da Tapada Nacional de Mafra. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
A Tapada Nacional de Mafra, uma floresta que se estende por mais de 800 hectares, tem assistido ao nascimento de novas crias de gamo e veado. Os animais podem ser observados durante as visitas ao parque.

De dia para dia são cada vez mais as crias de gamo e veado que se observam na floresta da Tapada Nacional de Mafra. Os responsáveis do espaço não sabem precisar quantas crias já terão nascido este ano, mas garantem que são cada vez mais, e cada vez mais observáveis por parte dos visitantes. A novidade foi anunciada na página oficial da Tapada Nacional de Mafra na rede social Facebook.

Na referida publicação lê-se que as crias “são muito pequenas ainda e mostram-se com receio” dos visitantes e “dos carros”, mas têm “muita curiosidade” para ver o que se passa no seu habitat natural. Os animais têm nascido já com a pelagem de verão, reconhecível pelas suas manchas brancas.

“As fêmeas andam juntas em manadas com as crias fêmeas do ano passado e com estas pequenas”, comunicou ainda a Tapada Nacional de Mafra, acrescentando – em resposta às perguntas de muitos visitantes – que “os machos juntam-se numa manada separada” (ao contrário do que sucede com outros animais).

Com o tempo, as crias de gamo (cervídeo da mesma família do veado) têm-se habituado cada vez mais à presença dos humanos na floresta da tapada. A pé, são de mais difícil avistamento, mas as probabilidades aumentam quando a visita é feita num dos novos carros elétricos do parque.

A Tapada Nacional de Mafra existe desde 1744, por decreto do rei D. João V, e deve o seu nome ao facto de ter nascido de uma floresta rodeada (tapada) por um muro. Juntamente com o Jardim do Cerco, nas proximidades do palácio, basílica e convento de Mafra, este local de veraneio e de caça da realeza foi inscrito como Património Mundial da UNESCO, em 2019.

Os seus 833 hectares são preenchidos por bosques, pastagens biodiversas, matos e linhas de água e albergam uma grande quantidade de espécies de animais além dos gamos, como javalis e coelhos, e plantas. A última novidade são três veículos elétricos que permitem realizar visitas de forma mais cómoda, sobretudo para pessoas com mobilidade reduzida.

 

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