Setembro na cidade: ideias para aproveitar Guimarães e Braga

Um das propostas da Otsu Biru, cervejaria japonesa em Braga. Fotografia: Gonçalo Delgado/GI
Passear na montanha, comer em restaurantes exóticos, assistir a concertos ao ar livre e visitar um lugar que integra a lista do Património da Humanidade. Estes são só alguns planos a pôr em prática, durante o mês de setembro, em Guimarães e Braga.

Guimarães

Passear na montanha e petiscar numa gruta

Montanha da Pena.
Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/GI

O calor que ainda se espera de setembro é o pretexto para fugir do centro da cidade e procurar ares mais frescos na Montanha da Penha. Pelos seus 60 hectares de extensão não falta o que explorar, em passeios revigorantes, por trilhos que levam a miradouros naturais, grutas, ermidas e muitos penedos.

É numa dessas grutas escavadas nos penedos que há mais de 50 anos está instalada a Adega do Ermitão, lugar digno de uma paragem para petiscar à boa moda do Minho. De um lado serve-se bom vinho verde, e do outro fazem-se, na hora, bolo de sardinha, carne ou chouriça e ainda outros petiscos, saídos do forno a lenha.

 

Ouvir música portuguesa ao ar livre

O Suave Fest está de volta ao Largo da Misericórdia no fim de semana de 13 e 14 de setembro, com um alinhamento que traz ao centro histórico da cidade sete concertos gratuitos, com bandas nacionais de norte a sul. Palas e Unsafe Space Garden, projetos de Braga e Guimarães respetivamente, abrem o palco na primeira noite, a partir das 21h30, para apresentar os seus primeiros discos de originais, lançados no último ano. Seguem-se Cassete Pirata e Glockenwise. Na noite seguinte é a vez do lisboeta Niki Moss, dos Conjunto Corona e You Can’t Win, Charlie Brown.

Caminhar no topo da muralha

Foi inaugurado este verão o percurso pedonal que dá acesso ao adarve da muralha de Guimarães e que permite percorrer toda a extensão daquele troço, ao longo da Avenida Alberto Sampaio. São 250 metros no total, com entrada pelos jardins do museu de mesmo nome e saída no topo da avenida, junto ao Largo da Mumadona. O percurso é acessível entre as 10h00 e as 22h00 e tem acesso livre. Entrada: Rua Alfredo Guimarães, 39.

 

Braga

Vestir-se de branco para a maior festa da cidade

A Noite Branca de Braga costuma atrair milhares de pessoas às ruas para encerrar o verão com uma fervorosa programação cultural. Este ano, realiza-se nos dias (e noites) de 6,7 e 8 de setembro, com tema “Popular / Vanguarda”. Inclui mais de uma centena de atividades de acesso livre, a decorrer nos espaços públicos da cidade, museus e salas de espetáculos.

Há lugar para concertos, instalações, performances de teatro e circo, sessões de cinema e media arts, e ainda oficinas de origamis e outras atividades para os mais pequenos. Pelos palcos principais (Praça do Município e Avenida Central) vão passar Capitão Fausto, The Legendary Tigerman e Diabo na Cruz são alguns dos nomes do cartaz musical. Web: noitebrancabraga.com

 

Conhecer os restaurantes exóticos

Um dos petiscos da Otsu Biru.
Fotografia: Gonçalo Delgado/GI

Para tirar o melhor partido da Otsu Biru, a recente cervejaria japonesa da cidade, há que sentar ao balcão, onde os petiscos que os chefs vão preparando no momento desfilam num tapete magnético. Existem pratos de cinco cores diferentes, com preços que variam entre os dois e os oito euros, para ir pegando no que se quiser provar.

Do outro lado da rua é o Oboé Restrobar que chama à atenção pela sua decoração, com uma sala verde que muda de cor, um teto espelhado e outros pormenores peculiares. À mesa chegam pratos de cozinha contemporânea portuguesa e cocktails, como a caipirinha, que é servida num saco.

Já a Casa de Pasto das Carvalheiras, referência bem fincada na cidade, aposta nos sabores do mundo para petiscar e também numa decoração arrojada, com paredes em tons de laranja, a que se junta o padrão axadrezado do piso, cadeiras de cores e feitios diferentes e um candeeiro em forma de mulher, apelidado de “Maria da Luz”.

 

Visitar o mais recente Património Mundial do país

Fotografia: Gonçalo Delgado/GI

Não faltam bons motivos para uma visita ao Santuário do Bom Jesus de Braga, classificado este ano como Património Mundial da UNESCO – pela mesma altura do Palácio Nacional de Mafra. Pelos mais de 500 degraus que compõem o longo escadório encontram-se várias capelas de referência aos episódios da Via Sacra, num belo percurso, incrustado na montanha, que vale a pena percorrer, mas na descida.

Fotografia: Miguel Pereira/GI

Para subir há o funicular, o mais antigo no mundo, ainda em funcionamento, a utilizar o sistema de contrapeso de água, e chegando ao topo encontra-se uma bela vista panorâmica sobre a cidade, parques e jardins para se estar com tempo.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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