Seis sugestões para celebrar o Dia Internacional dos Museus

Espaço Armanda Passos, no Museu do Douro, Régua.
Assinala-se hoje, 18 de maio, o Dia Internacional dos Museus, que este ano é dedicado ao tema «O futuro dos museus: recuperar e reimaginar». Ficam aqui algumas sugestões para fazer durante o dia.

Museu Soares dos Reis | Porto
A obras de reabilitação no MNSR ainda não estão totalmente terminadas, por isso a exposição permanente está ainda interdita. Mas recentemente, o museu inaugurou três exposições temporárias e recebe hoje público, gratuitamente, até às 17h30. “A Índia em Portugal– um tempo de confluências artísticas”, “José Régio [Re]Visitações à Torre de Marfim” e “Depositorium… 1” são as três exposições visitáveis.

WOW | Vila Nova de Gaia
Para celebrar a efeméride, o World of Wine (WOW) organiza uma visita guiada ao museu The Bridge Collection com o dono da coleção, Adrian Bridge, CEO deste espaço. Neste, que é um dos seis museus do WOW, inaugurado no verão passado, pode ficar a conhecer-se a coleção com cerca de 2000 peças. “Estou atento a todos os leilões e também já entrei no circuito de arte onde se comercializam as peças mais fantásticas, que recontam a história da Humanidade através do ritual da bebida”, explica. “Acabo por saber de cor a história de quase todas as peças expostas. Umas serviram para celebrar vitórias em batalhas, outras eram amuletos contra bebidas envenenadas. A evolução dos tempos e das eras conta-se através da evolução dos copos e recipientes que usávamos e isso é apaixonante”, diz. A exposição está organizada consoante os diversos períodos e momentos da história, iniciando nas primeiras civilizações com a peça mais antiga que remonta ao ano 7500 a.C. A visita guiada por Adrian Bridge acontece às 19h. A participação é limitada a um reduzido número de pessoas, tem o preço de 20 euros e inclui um Vinho do Porto, na receção. Os bilhetes estão à venda em wow.pt.

Museu do Douro | Peso da Régua
O Museu do Douro abre hoje ao público o Espaço Armanda Passos, no qual estará exposta permanentemente uma coleção composta por 83 obras desta artista nascida no Peso da Régua, entre desenhos a tinta da china, guaches, óleos, gravuras e serigrafias. Esta nova ala de visitas vai permitir ao visitante fazer um percurso pela diversidade de obras e diferentes técnicas usadas pela artista plástica e ficar a conhecer melhor a sua arte. Destaque-se, por exemplo, a coleção de serigrafias que foi editada com uma técnica muito particular e pela própria Armanda Passos.

Castelo de S. Jorge | Lisboa
O Castelo de São Jorge, ícone da capital, foi um dos locais escolhidos para o celebrar um conjunto de iniciativas e novidades. Durante o período de encerramento devido à pandemia, este equipamento municipal reinventou-se e, apesar da ausência dos visitantes, desenvolveram-se vários projetos, com destaque para o percurso acessível da Praça de Armas e do Miradouro do Castelo (que contou com a colaboração da Associação Salvador) e que será agora inaugurado. Assim, o Castelo possibilita uma fruição do património extensível a mais cidadãos. O dia será preenchido com a conferência “Ribeiro Telles, Alfama e o seu Castelo” e ainda cinema e música.

Centro de Artes | Caldas da Rainha
O município de Caldas das Rainha apresenta atividades para toda a família, no Centro de Artes. Os palhaços Ide e Pepe fazem uma volta ao mundo dos instrumentos musicais, para crianças dos 5 aos 12 anos. O Centro de Artes disponibiliza, ainda, visitas guiadas aos museus e uma oficina criativa, onde cada criança pode escolher a sua escultura e explorar do barro.

Museu do Trabalho | Setúbal
A Reserva Técnica Michel Giacometti, instalada no polo da Bela Vista do Museu do Trabalho, reabre hoje depois de ter sido renovada pela Câmara Municipal. O equipamento (na Avenida Bela Vista, 10, r/c), acolhe mais de 1100 objetos recolhidos por Michel Giacometti no âmbito do Plano Trabalho e Cultura, uma das ações do Serviço Cívico Estudantil, criado em 1975, e uma das marcas visíveis da Revolução de Abril. O Plano, construído e supervisionado por Giacometti, levou, durante os três meses do verão de 1975, mais de uma centena de pré-universitários ao encontro de comunidades rurais e piscatórias. Os objetivos passavam pela promoção da animação cultural e formação de associações e cooperativas e pela recolha etnográfica musical, literária, sanitária e material, constituída por instrumentos de trabalho. As recolhas, das quais fazem parte milhares de fichas dactiloscritas, fotos, objetos etnográficos e instrumentos agrícolas únicos, e que estavam há várias décadas subutilizadas e a precisar de novo acondicionamento, enquadramento e contextualização museográfica, estão agora reunidas na reserva.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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