A atual Praça Luís Ribeiro, no coração da cidade, é o resultado de várias intervenções ao longo dos anos. Manuel Alves, à frente da Confeitaria Concha Doce desde 1963, recorda os tempos em que por ali passava a estrada que ligava o Porto a Lisboa. «Era muito movimento, carros sempre a passar», lembra. Agora, no lugar de veículos são as pessoas que fazem a agitação, transformando a praça num ponto de encontro de gerações.
Ao início da noite, em especial, é destino habitual da juventude são-joanense, que encontra poiso nas amplas esplanadas que rodeiam a praça despida.
O vazio foi deixado pela demolição de um monumento que estava instalado ao centro da praça desde 1992, e a que os locais apelidavam de «pirilau». Era uma grande torre, que fazia lembrar a chaminé de uma fábrica, erguida em homenagem ao legado industrial da cidade.
A escultura foi demolida em 2017, como parte das obras de reabilitação da praça, aprovadas pelo anterior executivo que previa que ali voltassem a circular automóveis. Um projeto mais recente mostra que a praça vai continuar pedonal, um lugar para ir e ficar, sem pressas.

Praça Luís Ribeiro (Fotografia: Amin Chaar/GI)
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