Há duas coisas que surpreendem quando se chega perto da Quinta do Encontro: a grande extensão de vinhas que rodeiam o edifício e se estendem até à vizinha Quinta do Campolargo, o que não é frequente na Bairrada, e o edifício onde funciona a adega, restaurante e loja de vinhos. Com projeto do arquiteto Pedro Mateus, este é em tudo singular e só por si já merece uma visita.
A ideia foi fazer com que o espaço comunicasse com o mundo do vinho. Por isso, a forma redonda e o material utilizado, a madeira, transporta para a ideia de barrica. Além disso, não existem escadas no edifício. Tudo se percorre em espiral até às caves, uma referência ao movimento circular de um saca-rolhas.
Apesar de o edifício ser recente, foi inaugurado em 2007, a quinta situa-se em São Lourenço do Bairro, onde a produção de vinhos remonta a finais dos anos 1930. Os espumantes aqui produzidos, ou não se estivesse na Bairrada, são o ex-líbris da quinta, que tem já cinco referências (dois brancos, um rosé, um tinto e o especialíssimo Encontro Special Cuvée Extra Bruto).
No restaurante, com janelas a toda a volta, de onde se conseguem ver as serras do Caramulo e do Bussaco, o chef Henrique Ferreira apresenta uma carta à base de sabores tradicionais portugueses e mediterrânicos, com toque de autor.
Na loja, podem adquirir-se os vinhos produzido na quinta bem como outros com a chancela da Global Wines, proprietária do espaço.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.Leia também:
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