Quatro lojas com vinhos, chocolates e queijos para oferecer no Natal

TheLAB Flavor Shop, no Porto. (Fotografia: Rui Oliveira/Global Imagens)
Chocolates belgas, produtos gourmet nacionais e ainda vinhos são as prendas que pode encontrar nestas lojas.

Arroba e Meia Vila Nova de Gaia

É voltada para o rio Douro que fica a Arroba e Meia, uma mercearia aberta no verão, onde se apela “à nostalgia de casa dos avós”, contam Soraia Henriques e Sofia Martins. O projeto de cabazes entregues ao domicílio que arrancou durante a pandemia acabou por ganhar uma casa, na Rua General Torres. O objetivo das duas amigas é trabalhar com “produtores nacionais e, preferencialmente, locais”, de forma a ter um pouco de tudo. Os frescos chegam ali vindos de Matosinhos, de Paredes ou do Marco de Canaveses; os azeites Pintarroxo, Cartola e Quinta de Alvar são de Trás-os-Montes; os queijos vêm do Peso da Régua e dos Açores. Biscoitos há-os da Fábrica Taboense, da Diplomata, da Essência do Minho e da Bilbaus; e chocolates da Pedaços de Cacau, para acompanhar com vinho do Porto da Poças Júnior ou Ginjinha. Em querendo-se, tudo isto pode ir dentro de um cabaz, com dois ou mais produtos.
Se a oferta abrir o apetite, sugere-se sentar na zona de degustação e pedir uma fatia de folar ou uma tábua de queijos enchidos. ALS

theLAB Flavor Shop Porto

O que primeiro salta à vista na loja theLAB são os vinhos de “terroir”, maioritariamente naturais, orgânicos e biodinâmicos, de pequenos produtores independentes, as cervejas artesanais e demais bebidas. Mas a sua oferta compreende também sabores de produção própria, que pretendem ser uma festa para o palato: os condimentos da nova marca Portuguese Condiment Company, de Mariana Cardoso e Ryan Opaz, que dão as boas-vindas a quem entra e estão ligados tanto à cozinha como ao turismo.
Mariana tem a empresa Lazy Flavors; e Ryan, americano residente no Porto, além de ser CEO da Catavino Tours, acaba de publicar, com Simon J Woolf, o livro “Foot Trodden – Portugal and the wines that time forgot” (“Pisa a pé – Portugal e os vinhos que o tempo esqueceu”). Em plena pandemia, decidiram criar algo juntos.
A Portuguese Condiment Company tem cinco linhas de produtos – dos molhos picantes às combinações de temperos, passando pelos xaropes de fruta que servem de base a cocktails e outras bebidas. Para chegar a eles, a dupla experimentou muito, recorrendo sobretudo a ingredientes portugueses, numa lógica de valorização do biológico e do orgânico, de forma artesanal e anti-desperdício. Sempre procurando surpreender. Afinal, para Ryan, no campo dos sabores, “não há limites nem tabus”. Tanto, que também ali têm artigos selecionados de outras marcas. CF

Leonidas Setúbal

Pais Natais, renas, pinheiros e bolas são algumas das figuras de chocolate que compõem a nova coleção de Natal da Leonidas, a famosa marca de chocolates belga fundada em 1913. Em agosto deste ano, a marca ganhou uma nova loja na Baixa comercial de Setúbal, iniciativa de Cátia Meneses, carioca que se deixou encantar pela história e pela qualidade destes chocolates.
A montra cheia de caixas de chocolates, quais presentes embrulhados, convida a entrar para descobrir as novidades. Nas prateleiras também há caixas de bombons de chocolate branco, negro e de leite recheados e outras propostas doces. Num balcão ao fundo perfilam-se os bombons vendidos à unidade, com destaque para a nova coleção Selection, organizada pela origem do cacau: Venezuela, Brasil, Papua Nova-Guiné e Vietname. O menu de café e bombom, vendido a 1,30 euros, é um campeão de pedidos, mas também há copos de chocolate quente a 2,50 euros. Tudo para adoçar e aquecer a quadra natalícia. AR

Garrafeira Imperial Lisboa

Tal como numa biblioteca, as cerca de mil referências de vinhos da Garrafeira Imperial encontram-se arrumadas por regiões vitivinícolas (Minho, Verdes, Dão, Bairrada, Tejo, Alentejo, Lisboa, Península de Setúbal, Açores e Madeira), classificadas por ano e com indicação de preço, em prateleiras de madeira e vigas de aço, num ambiente de estilo vintage. Vítor Hipólito, empresário da restauração e confesso apreciador e conhecedor de vinhos, abriu esta loja para dar um espaço maior à sua Garrafeira Imperial criada numa sala de um dos seus antigos restaurantes. Ali só se encontram vinhos a partir dos 10 euros – organizados entre brancos, tintos, rosés, naturais e orgânicos, champanhes, porto, madeiras e espumantes – provenientes de pequenos produtores ou de reduzidas produções, ou mesmo raros. Também há oferta de vinhos franceses, italianos, espanhóis, chilenos e argentinos. AR

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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