Pode uma subida ao arco da Ponte da Arrábida ser romântica? Sim, tanto que já serviu de cenário a vários pedidos de casamento. Os visitantes vencem os 262 degraus apoiados num corrimão, usando arneses ligados a um cabo de aço, sem pressa, com um guia da Porto Bridge Climb. É uma experiência que nada tem de radical, feita em segurança.
Pedro Pardinhas inaugurou aquela atração turística em 2016, após descobrir que o arco tinha condições para receber visitas e funcionara como espaço de lazer clandestino para muitos que o haviam trepado, sorrateiramente, entre 1963 e 2009: bebiam copos, faziam apostas, alguns até lá pernoitaram.
Fotografia: Pedro Granadeiro/GI
Do topo do arco, 65 metros acima do rio, obtém-se uma vista memorável sobre a cidade e o Douro. Há tempo para apreciar a paisagem, identificar torres de igrejas e outras edificações, ouvir curiosidades sobre a Ponte da Arrábida, hoje Monumento Nacional, tirar fotografias e saborear qualquer coisa (o quê, é surpresa).
No entender de Pedro, o mais especial, sobretudo para quem vive na zona do Porto, é “estar num edifício assim, debaixo de uma autoestrada onde as pessoas já passaram centenas de vezes e não tiveram um minuto para ficar a olhar. Aqui, pode-se apreciar as coisas com calma”.
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- Fotografias: Pedro Granadeiro/GI
Exposição
No sopé do arco há uma exposição que conta a história da Ponte da Arrábida – o maior arco de betão armado do Mundo aquando da inauguração, em 1963 – e do autor do projeto, Edgar Cardoso. Sem esquecer outras pontes do Porto.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
