Se, no primeiro confinamento, a Cru inaugurou a sua loja online, no segundo tratou de remodelar o espaço físico, conta Virgínia França, responsável pela montra de criações portuguesas, de marcas e designers independentes, no quarteirão das artes.
As obras, que tornaram o ponto de venda mais amplo e alegre, estenderam-se ao piso de baixo, agora com estúdio de fotografia, sala de gravação de podcasts, sala de videoconferências e um auditório para pequenas apresentações, todos equipados e acessíveis a qualquer pessoa, mesmo que não frequente o Cru Cowork.
Outra novidade foi a introdução de uma vertente de cafetaria na loja, que passou a servir café de especialidade da Senzu Coffee Roasters (com um espaço de torrefação ali mesmo), Aquela Kombucha e cerveja artesanal OPO74 (também da cidade). Em linha, pois, com a filosofia da Cru, que investe em produtos amigos do ambiente, feitos localmente.
A oferta de ecodesign inclui decoração, acessórios de moda e vestuário. Dos colares e brincos, que Joana Santos cria com embalagens de leite reutilizadas, às cuecas da Bits, “feitas para durar a vida toda, já que as pessoas não têm o hábito de comprar roupa interior em segunda mão”, observa Virgínia. Sem esquecer as malhas da Snool, uma marca “colorida e com design original, que produz no Bonfim”. “Não podia ser mais local”, conclui, sorridente.
Nova associação
A Cru faz parte da Between Parallels – Associação para o Design e Desenvolvimento Sustentável, criada em 2020. Um dos objetivos é levar mais longe as marcas independentes nacionais.