A Menina e Moça do Porto tem como mentora e proprietária Cristina Ovídio, que fundou a casa-mãe em Lisboa, mas é gerida pelos irmãos tripeiros Pedro e João Costa. Das prateleiras espreitam perto de 4000 títulos, de autores clássicos e contemporâneos, distribuídos por secções que vão da literatura infanto-juvenil à lusofonia (incluindo obras de vultos como Fernando Pessoa de José Saramago, traduzidas para outras línguas), passando pela história e pela poesia.
A música de fundo é suave, compatível com a leitura, na esplanada ou no interior, com pequenas mesas coloridas, onde são servidos vinhos, cocktails e petiscos. “O cliente pode usufruir da livraria, desde que faça a higienização das mãos e trate bem os livros”, diz João costa, mais ligado à parte cultural. Isto porque também se pretende acolher atividades em diversas áreas artísticas, tertúlias e showcases – por alguma razão se encontra lá um piano, no qual alguns músicos chegaram a tocar.
A sala está decorada com ilustrações de Mariana Rio das paredes ao teto, e em alguns pontos há ainda fotografias de escritores. Mesmo as casas de banho estão cheias de pormenores e cor: na das mulheres, há dizeres do Norte, como “aloquete” (cadeado), “dar de frosques” (fugir), “chamar o Gregório” (vomitar) ou “andor bioleta” (põe-te a andar”). A Menina e Moça dá as boas-vindas a animais de companhia, e qualquer pessoa pode sair dali com uma lembrança. Basta pôr uma moeda na máquina que solta uma bola com um poema dentro, a troco de 50 cêntimos.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.