Passear na Grande Lisboa

Passear entre Almada e Caparica, junto ao mar, arte e boas mesas
Parque da Paz. (Foto: Carlos Pimentel/GI)
Há castelos e palácios, praias e piscinas, monumentos e lugares tradicionanis, cidade e um pouco de aldeia, parques e trilhos por Natureza arrebatadora, refúgios de petiscos e esplanadas, pizas premiadas e sushi à beira-Tejo. Há muito, muito Tejo: ele é o eixo em redor do qual circulamos nestes cinco roteiros pela Grande Lisboa, com umas sugestões de paragens imperdíveis a fechar a ronda. Para quem está dentro da metrópole e para quem lá vai como turista, esta é uma forma de conhecer Lisboa, Cascais, Sintra, Setúbal e Almada com vagar e deslumbramento.

Passear por uma Lisboa que está mais verde e próxima do rio

A capital está mais verde e próxima do rio com a nova Praça de Espanha e espaços ribeirinhos. Pelo meio, há sabores nipónicos, camas renovadas, boas lojas para compras e novos espaços culturais para (re)visitar em Lisboa.

Ir ao novo parque alfacinha

A Praça de Espanha, anteriormente atravessada por 11 vias rodoviárias, transformou-se por completo e foi inaugurada, como Parque Gonçalo Ribeiro Telles, no dia 13 de junho. O parque homenageia o arquiteto paisagista, ecologista e político que desenhou os jardins da Fundação Calouste Gulbenkian e ajudou a criar o corredor verde de Lisboa. Na nova praça (maior que o Jardim da Estrela), encontram-se mil árvores, zonas de estadia e lazer, caminhos pedonais, parques infantis, uma ciclovia e estações de bicicletas partilhadas. O Arco de São Bento (que chegou a pertencer ao Aqueduto das Águas Livres) está também agora acessível.

Parque Gonçalo Ribeiro Telles. (Foto: Reinaldo Rodrigues/GI)


Dormir no recente The Icons Hotel

Amália Rodrigues, Eusébio, Mahatma Gandhi, John F. Kennedy e Madre Teresa de Calcutá são algumas das personalidades mundiais a quem The Icons Hotel faz uma vénia, pedindo emprestadas as suas afirmações mais impactantes para as eternizar nos elementos decorativos. Este três estrelas superior abriu no verão passado com 31 quartos, salas de estar e ginásio e fica a poucos minutos a pé da nova Praça de Espanha.

The Icons Hotel. (Foto: DR)

 


Conhecer o novo museu B-MAD

Este novo museu do empresário e colecionador Joe Berardo – instalado na antiga residência de veraneio do Marquês de Abrantes, em Alcântara – exibe várias obras da coleção privada de Berardo, ilustrativas dos movimentos Arts and Crafts, Arte Nova e Arte Deco. Do elenco artístico nacional destacam-se obras do escultor Ernesto Canto da Maya e do artista plástico Eloy de Jesus Pereira, juntamente com os desenhos originais de Ruhlmann para a Casa de Serralves, por exemplo. As visitas são sujeitas a marcação.

B-Mad. (Foto: DR)

 


Beleza e consciência ambiental na loja Bênamor

Podem já ter passado 95 anos desde que a Bênamor foi fundada, em 1925, por um um fabricante de remédios em Lisboa, mas o espírito de inovação da marca mantém-se, e agora com uma vertente ecológica. Na nova loja aberta no Lx Factory, em Alcântara, a Bênamor criou o seu primeiro serviço de receitas de cosmética ecológico, através do qual os clientes podem optar pelo reenchimento de uma garrafa de alumínio em vez da compra de uma nova embalagem do produto (gel de banho, sabonete líquido e loção de corpo). Fica 10% mais barato.

Bênamor Lx Factory. (Foto: DR)

 


Comprar na nova mercearia Aloendro

Frutas e legumes frescos, pão, mercearias e produtos gourmet de várias regiões do país preenchem com cores e sabores as prateleiras da Aloendro, mercearia gerida por um casal jovem em São Domingos de Benfica. Os produtos da época surgem em destaque, alguns disponíveis a granel. Há queijos, enchidos, bolos secos, chás, mel, conservas, granolas, vinhos e cervejas artesanais, entre outros artigos.

Mercearia Aloendro. (Foto: Reinaldo Rodrigues/GI)

 


Fazer um passeio de barco a partir da Doca da Marinha

Esta zona ribeirinha de Lisboa está de cara lavada e convida agora a passeios ao ar livre, com passagem obrigatória pela restaurada Estação Sul e Sueste (Avenida Infante Dom Henrique), um marco arquitetónico modernista no país. Em frente, pode-se visitar a caravela Vera Cruz ali atracada, mas mesmo ao lado, na também renovada Doca da Marinha (aberta pela primeira vez ao público, na Avenida Infante Dom Henrique), pode-se subir a bordo de embarcações tradicionais, para ver a cidade a partir do Tejo.

Os passeios de barco na Estação Sul e Sueste e na Doca da Marinha. (Foto: André Luís Alves/GI)

 


Sushi renovado para provar à beira-Tejo

Há 14 que se tornou num porto seguro para o sushi de fusão na capital, chegando a servir 160 comensais por refeição. O Arigato reinventou-se e substituiu o buffet por menus de degustação ao almoço e jantar, mantendo o peixe fresco de sempre, do salmão à corvina, robalo, lírio, encharéu e atum, estes dois os preferidos do chef Henrique Macedo. “Não há peixe como o da costa portuguesa”, diz. Nos menus, estão sopa miso, entradas (da gyosa ao ceviche), a seleção de peças de sushi e sashimi (que se pode repetir) e pratos especiais como o frango katsu (panado), hot rolls, baos e okonomiyaki, a típica e gulosa panqueca japonesa. Na grande esplanada, come-se de olhos postos no Tejo, mas também há mesas ao ar livre na morada-irmã no Campo Pequeno.

Arigato. (Foto: DR)

 


Cultura ao ar livre

O verão traz de volta o Festival ao Largo, com espetáculos de música clássica e dança com entrada gratuita e ao ar livre, no Largo de São Carlos, no Chiado. A iniciativa decorre a 23, 24, 27 e 28 de julho, às 21h.

 


Pizas distinguidas lá fora

Há quem não ligue a distinções e prémios, relativizando a sua importância. Mas quando um restaurante é referenciado lá fora ao ritmo que o Forno D’Oro é, em Campo de Ourique, alguma coisa isso quererá dizer. Desta vez, o italiano do chef Tanka Sapkota acaba de conquistar o 21.º lugar no ranking Top 50 Melhores Pizas da Europa, eleito anualmente pelos editores da plataforma de viagens Big Seven. É a oportunidade para (re)visitar esta casa lisboeta e provar algumas das três dezenas de pizas ao estilo napolitano, finas e com crosta arejada e estaladiça, que saem a ritmo rápido do forno a lenha revestido a folha de ouro. Neste campo, há opções para todos os paladares, de clássicas como a Margherita DOP, onde a primazia está no ingrediente italiano certificado, ou as pizas adornadas com produto português como o porco preto, as túberas alentejanas e o Queijo Serra da Estrela. Qualquer que seja a escolha, no final da refeição é quase obrigatório o tiramisù da casa, fofo e bem regado. Se a ideia for comer numa esplanada, uma vez que o Forno D’Oro só tem mesas no interior, ali ao lado tem o Il Mercato, outro restaurante do mesmo chef, com a mesma qualidade de pizas.

Forno D’Oro. (Foto: DR)

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Passear em Setúbal, entre gastronomia, cultura e o rio Sado

Até ao final de julho, vai poder ver concertos e fazer meditação a bordo de uma embarcação tradicional em Setúbal. Em terra, há cultura, passeios e petiscos para conhecer, e boas camas para descansar.

Passear no Jardim Multissensorial das Energias

Biomassa, geotermia, oceânica, solar, hídrica e eólica. São estas as seis energias renováveis que orientam as estações de conhecimento do Jardim Multissensorial das Energias, tido como um projeto único no país, e que resultou da requalificação do Jardim das Escarpas de Santos Nicolau. Nesta zona elevada da cidade sadina, além de se ter vista sobre o rio ao longo dos percursos pedonais, pode-se descansar em bancos de jardim e ainda sentir os perfumes de um canteiro de ervas aromáticas. Escarpas de São Nicolau. Acesso livre.

Jardim Multissensorial das Energias. (Foto: A-Gosto.com/GI)


Visitar o renovado Museu de Setúbal/Convento de Jesus

O Convento de Jesus, monumento nacional fundado no final do século XV, é considerado o mais importante monumento setubalense e reabriu ao público em outubro, após longas obras de restauro e conservação. Foi palco da ratificação da assinatura do Tratado de Tordesilhas, em 1494, e hoje permite visitar vários espaços de interesse museológico, como a Sala do Capítulo, os claustros e a Sala do Coro Alto, onde é contada a vida das freiras que ali viveram. A Igreja de Jesus, manuelina, é também visitável e convida, no final, a passear pelo novo jardim que se estende em frente. Largo de Jesus. Tel.: 969754106/265537890. De terça-feira a sábado, das 10h às 18h. Domingo, das 15h às 19h. Encerra à segunda e feriados. Preço: 2 euros. Gratuito para menores de 12 anos e maiores de 65.

Convento de Jesus. (Foto: DR)

 


Dormir na 34 Guest House, inspirada na portugalidade

As irmãs Carla e Sara Tavares trabalharam em conjunto com o artista plástico Ricardo Romero e o decorador setubalense João Maria para dar forma ao sonho de terem um alojamento turístico, e assim nasceu a 34 Guest House, na Baixa sadina. Cada uma das nove suítes homenageia uma cidade ou região com pormenores decorativos, de Lisboa a Évora, passando por Aveiro e Açores, estes representados pela cauda de uma baleia. Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, 34. Tel.: 265092116/910223101. Web: www.34guesthouse.pt. Quarto duplo a partir de 90 euros/noite (com pequeno-almoço).

34 Guest House. (Foto: DR)

 


À mesa no Decor & Salteado

Três anos volvidos desde a abertura do Decor & Salteado, a verdade é que Bruno Barbosa pode encarar o seu restaurante como um sucesso, pelo menos, a avaliar pela procura que manteve até hoje. A carta mantém-se praticamente igual ao que era, e talvez seja essa uma das razões para tanta procura. A não perder, os cortes do lombo e da vazia, os risotos, o lombo de atum selado com legumes salteados e a coleção de 19 petiscos para todos os gostos. Avenida Belo Horizonte, 2 (Setúbal). Tel.: 968668181. De terça a sábado, das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h30. Domingo, só almoço. Encerra segunda. Web: facebook.com/RestauranteDecorSalteado. Preço médio: 20 euros

Decor & Salteado. (Sara Matos/Gl)

 


Passeio a bordo da Maravilha do Sado com concertos e ioga

Concertos acústicos e meditação a bordo da embarcação dos anos 1950 Maravilha do Sado, em frente ao Portinho da Arrábida, é o que se vai poder fazer nos meses de junho e julho para desenjoar das idas à praia. As viagens, com passagem pela costa das praias, duram duas horas e realizam-se às sextas-feiras, às 18h (com concerto) e aos domingos, às 09h (com meditação), com começo e fim na lota da Doca dos Pescadores. Contacto: [email protected]. Bilhetes à venda na Casa da Cultura, à terça-feira, até às 12h. Preço: 4 euros.

Maravilha do Sado. (Foto: DR)

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Passear entre Almada e Caparica, junto ao mar, arte e boas mesas

No coração de Almada e no restante concelho, o lazer veste-se de várias cores e texturas, com exposições de arte gratuitas, passeios no parque, sabores tradicionais vindos de Itália, boas camas e gelados artesanais junto ao mar.

Caminhar no maior parque do concelho

É o principal e maior pulmão verde almadense, com mais de uma centena de espécies de árvores como abetos, pinheiros e oliveiras. Basta pensar que se trata de 60 hectares de vegetação e Natureza, com um circuito de trilhos e caminhos para diferentes trações: caminhar sem pressas, passear cães, calçar as sapatilhas e correr ou até pedalar. A extensão dos mantos verdes do Parque da Paz é propícia a piqueniques em família em segurança e jogos de futebol improvisados, sem esquecer o quiosque que vende refrescos e bolos, e o enorme lago artificial, onde nadam cisnes e patos-reais. Avenida Arsenal do Alfeite, Almada

Parque da Paz. (Foto: Carlos Pimentel/GI)


Dormir a dois passos do mar

Na pequena vila dos Capuchos, a cinco minutos das praias da Costa de Caparica, acorda-se em alguns dos 229 quartos com vista direta para o mar, o mesmo que pode ser apreciado, ao pôr do sol, das varandas do Hotel Aldeia dos Capuchos. Neste quatro estrelas, onde cabem noites para todas as carteiras – dos estúdios para dois, às suites familiares com dois quartos, sala e kitchenette -, há espaço ainda para mergulhos nas duas piscinas exteriores e na interior aquecida. Pela propriedade existe ainda um extenso campo de golfe, spa, ginásio e restaurante. Largo Aldeia dos Capuchos, Costa de Caparica. Tel.: 212909000. Web: aldeiadoscapuchos.pt. Preço: quartos duplos desde 65 euros, com pequeno-almoço.

Hotel Aldeia dos Capuchos. (Foto: DR)

 


Uma casa de artes com vista-rio

Nas últimas décadas, tem sido morada obrigatória para a arte contemporânea em Almada. O seu miradouro panorâmico tem uma das melhores e mais largas vistas para o Tejo e para Lisboa, mas há muito para ver na Casa da Cerca. Na galeria principal, a exposição “A Vida Secreta das Plantas” aborda a forma como estas “pensam” e interagem entre si, como agentes ativos da Natureza. Pelas restantes salas, foca-se na arquitetura de António Bolota; numa mostra da obra “Cartas de Amor”, de Isabel Baraona; e na exposição “Eva”, que reúne ilustrações de oito mulheres portuguesas do século XX. Rua da Cerca, Almada. Tel.: 212724950. Web: facebook.com/festadacasadacerca. Das 10h às 18h. Encerra segunda. Preço: exposições gratuitas.

Casa da Cerca. (Foto: Sara Matos/GI)

 


Ir a Itália, sem sair de Almada

Há dois anos que as viagens para Itália ficaram mais curtas, com partida do centro de Almada. É aqui que o chef Luca Salvadori abriu a La Cantina, onde homenageia as massas frescas e as tradições da cozinha do norte da Itália e de Piemonte, a região onde nasceu. Na carta há propostas como risoto de açafrão e bochecha de porco preto, ravioli com diversos recheios, a lasanha tradicional que recupera a receita da sua avó, as tábuas de queijos e enchidos italianos, a burrata DOP da região de Andria ou a bistecca alla fiorentina, o típico bife de Florença. De segunda-feira a sexta-feira, o menu de almoço fica por apenas dez euros. Rua Capitão Leitão, 73C, Almada. Tel: 937968546. Web: facebook.com/LaCantinadiChefLucaSalvadori. Das 12h às 15h e das 19h às 22h30. Encerra terça. Preço médio: 20 euros.

La Cantina di Chef Luca Salvadori. (Foto: Paulo Spranger/GI)

 


Novos gelados no paredão da Costa

Enquanto se passeia pelo longo paredão da Costa de Caparica, de olhos postos no mar, vale a pena ir espreitando as novidades que têm reforçado este percurso pedonal. É o caso do colorido Ice Cream Disco Corner, o novo quiosque que veio refrescar o verão no restaurante Dr. Bernard, de frente para a Praia do CDS. Os gelados artesanais da Davvero têm aqui a mais recente casa, com sabores sazonais e opções sem glúten. Chocolate, creme de ovos, limão com alecrim, maracujá e manga são algumas das dez variedades, às quais se juntam empanadas argentinas e waffles. Praia do CDS, Costa de Caparica. Tel.: 212911045. Web: instagram.com/dr.bernard.caparica. Das 10h às 20h. Não encerra. Preço: gelados desde 3,20 euros.

Ice Cream Disco Corner. (Foto: DR)

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Cinco sugestões para passear em Cascais neste verão

Um parque eclético com oito décadas, uma piscina oceânica, exposições de arte e novos sabores indianos são razões suficientes para um passeio veranil no centro ou periferia da vila de Cascais.

Banhos numa piscina oceânica

Está situada entre as praias da Duquesa e das Moitas, encontra-se separada do mar por um muro e é uma alternativa para quem prefere fugir ao areal e às ondas. A Piscina Oceânica Alberto Romano, de livre acesso, veio dar novo fôlego ao paredão de Cascais, aproveitando a curva que contorna o Palácio Palmela, contando com zona de espreguiçadeiras e chapéus de sol. Ao todo, tem 50 metros de extensão e uma localização exímia, próxima de estacionamento e a poucos minutos a pé da estação de comboios. Alameda Duquesa de Palmela. Paredão de Cascais.

Piscina Oceânica Alberto Romano.(Foto: Orlando Almeida/GI)

 


Aplaudir a obra de Paula Rego

As duas estruturas piramidais em tons terracota, desenhadas pelo arquiteto Eduardo Souto de Moura, já são uma imagem emblemática do Bairro dos Museus e são a casa onde se dá a conhecer melhor a extensa obra de Paula Rego, há mais de uma década. A principal e atual exposição na Casa das Histórias apresenta mais de cem obras de Paula Rego (da pintura ao desenho, gravura e escultura) e mais de vinte pinturas de Josefa d’óbidos, todas alusivas ao tema da arte religiosa no feminino. Dentro do museu, há zona de loja e uma cafetaria com esplanada aberta para um jardim. Avenida da República, 300, Cascais. 214826970. Web: casadashistoriaspaularego.com. Das 10h às 18h. Encerra segunda. Preço: bilhetes desde 2,50 euros.

Casa das Historias. (Foto: Thomas Meyer/GI)

 


O mais recente reforço indiano da vila

Quatro anos depois de chegar ao Príncipe Real, Aparna Aurora leva o seu Chutnify a Cascais. Com nova morada na Rua Amarela, este que se tornou num dos indianos mais populares da capital surge numa sala ampla e colorida com esplanada. Da cozinha aberta saem os sabores genuínos da Índia, que chegam em formas de caris mais ou menos picantes, os kebabs e espetadas cozinhados no forno tandoor, biryanis variados, as dosas (crepes de farinha de arroz e lentilhas recheadas com chutneys caseiros) e as chamuças de cordeiro e de batata doce. E se o brunch domina ao domingo, os finais de tarde pedem os cocktails do Punkha Bar. Rua Afonso Sanches, 53, Cascais. Tel.: 218090774. Web: chutnify.com/pt. Das 12h às 15h e das 18h às 22h30. Sábado, até às 16h. Domingo, desde as 11h. Encerra segunda. Preço médio: 25 euros

Chutnify / Punkha Bar. (Foto: DR)

 


Caminhar num parque eclético

Esta zona verde foi criada há 80 anos e nasceu da junção dos jardins do Palácio Condes Castro Guimarães com a propriedade do Visconde da Gandarinha. Por aqui, as caminhadas fazem-se entre árvores de grande porte, relvados, roseirais e canteiros, enquanto se observam as estátuas espalhadas pelo Parque Marechal Carmona e os galos e pavões que passeiam à solta. A diversidade estende-se ao parque infantil com baloiços e escorregas, à zona de exercício físico ao ar livre, à cafetaria com esplanada, uma pequena biblioteca municipal e um lago onde nadam patos, adornado por uma ponte em madeira. Praceta Domingos D’Avillez, Cascais. Das 08h30 às 20h, todos os dias.

Parque Marechal Carmona. (Foto: DR)

 


Noites cinco estrelas num parque

No cinco estrelas da Quinta da Marinha, as amplas janelas e varandas debruçam-se sobre os jardins, a piscina exterior e o campo de golfe, as mesmas vistas que dão os bons dias ao acordar. No Martinhal Cascais Family Hotel, situado num parque natural protegido e próximo dos areais e do mar cascalenses, fortalecem-se energias em vários tipos de alojamento, dos quartos duplos às villas familiares com cozinha, sala de estar e de jantar. Na propriedade cabe um Kids Club de 700 metros quadrados para as crianças brincarem, dois restaurantes, passeios de bicicleta, ginásio e spa. Rua do Clube, Quinta da Marinha, Cascais. Tel.: 211149900. Web: martinhal.com. Preço: quartos duplos desde 165 euros, com pequeno-almoço.

Martinhal Cascais Family Hotel. (Foto: DR)

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Passear entre palácios e petiscos na vila de Sintra

Na vila romântica da Grande Lisboa, qualquer escapadela é digna de realeza. Seja pelos passeios em palácios históricos, ou entre muralhas na serra que é Património Mundial da UNESCO, sem esquecer o parque que é rei e senhor no centro histórico de Sintra.

Dormir à rei, num palácio neoclássico

Há 65 anos que o cinco estrelas situado na serra sintrense veio dar nova vida ao histórico Palácio de Seteais, imponente com a sua arquitetura neoclássica do século XVIII. Aqui, dorme-se em 30 quartos com vistas para os vales da serra, para o jardim labiríntico e podado nas traseiras e para a piscina exterior, que fica fluorescente de noite. A dois ou em família, passeia-se também pelos amplos jardins do Tivolo Palácio de Seteais, à sombra de palmeiras, limoeiros, figueiras e uma horta onde se semeia poejo, manjericão ou pimentos Padrón. À chegada ao quarto, as boas-vindas são dadas com um travesseiro e uma queijada, dois ícones da pastelaria sintrense. Tivoli Palácio de Seteais. Rua Barbosa du Bocage, 8, Sintra. Tel.: 219233200. Web: tivolihotels.com. Preço: Quartos duplos desde 230 euros, com pequeno-almoço.

Tivoli Palácio de Seteais. (Foto: DR)

 


O parque que junta 60 espécies de árvores

A zona de merendas, bar, ringue de patinagem, court de ténis, as fontes e o lago são motivos suficientes para caminhar no Parque da Liberdade, principal pulmão verde que traz ar puro e Natureza ao centro histórico da vila há já nove décadas. Mas o ex-líbris continua a ser a sua diversa flora, com mais de 60 espécies de árvores de todo o Mundo. Entre as mais comuns estão nespereiras japonesas, mangólias norte-americanas, castanheiros indianos, cedros, oliveiras e ciprestes, por exemplo. É também o local eleito para iniciativas culturais, ao longo do ano, como peças de teatro ao ar livre. Parque da Liberdade. Volta do Duche, Sintra

Parque da Liberdade. (Foto: Gerardo Santos/GI)


Subir a serra até ao castelo

Do centro da vila até ao Castelo dos Mouros, um dos símbolos maiores da identidade sintrense, são cerca de 20 minutos a pé, de fácil acesso, ainda que sempre a subir. A oportunidade ideal para caminhar pela Serra de Sintra, classificada Património Mundial pela UNESCO, sem pressas e rumo às muralhas desta fortificação que data do século X, que serpenteiam a serra com os seus blocos graníticos, entre penedos e penhascos. Depois, basta apreciar a vista limpa sobre a vila, o Palácio da Pena e o azul do Atlântico. Castelo dos Mouros. Serra de Sintra. Tel.: 219237300. Web: parquesdesintra.pt. Das 9h às 18h30. Não encerra. Preço: bilhetes desde 6,50 euros.

Castelo dos Mouros. (Foto: Nuno Pinto Fernandes/GI)


O palácio-museu que soma mil anos

É um dos emblemas da vila e soma mais de mil anos de História. A primeira referência do antigo Paço de Sintra remonta ao século X e, já como palácio, foi concedido à Rainha Santa Isabel, por D. Dinis, em 1287. Por estas salas, quartos e capelas, viveram e caminharam vários reis e rainhas de Portugal, por períodos mais ou menos prolongados. Visitar o Palácio Nacional de Sintra é conhecer o nosso legado e o estilo gótico e manuelino, mas também passar por pátios intimistas, janelas com vista para a serra e coleções de azulejos hispano-mouriscos e peças de arte cristã e muçulmana. Palácio Nacional de Sintra. Largo Rainha D. Amélia, Sintra. Tel.: 219237300. Web: parquesdesintra.pt. Das 9h30 às 18h30. Não encerra. Preço: bilhetes desde 8,5 euros.

Palácio Nacional de Sintra. (Foto: Nuno Pinto Fernandes/GI)


Petiscar no centro da vila

Numa das ruelas mais recatadas da vila, petisca-se na esplanada do Villa 6, casa que abriu portas há três anos pelas mãos de dois amigos, naturais de Sintra. Começaram por servir finger food como bifanas e pregos de novilho e da vazia em bolo do caco, até porque “não havia muita dessa oferta no centro”, mas foram alargando a carta com o tempo, conta João Franco, dono. Surgiram depois as tábuas de queijos e enchidos, sardinhas de tomatada em pão de broa, tostinhas de bacalhau e mexilhão ou cogumelos recheados com queijo, pimentos e cebola. Para regar a refeição, há cerveja artesanal. Villa 6. Rua da Ferraria, 6, Sintra. Tel.: 219244353. Web: facebook.com/villa6.restaurante. Das 10h às 22h30. Encerra terça. Preço médio: 15 a 20 euros.

Villa 6. (Foto: Nuno Pinto Fernandes/GI)


Arte na vila

Até 17 de outubro, o Museu das Artes de Sintra (o MU.SA), acolhe a exposição “No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra”, com dezenas de esculturas, pinturas ou fotografias que ilustram a ligação da vila às artes.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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