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Passear entre fontes antigas no Parque das Águas

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

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O que têm em comum a Fonte do Ribeirinho, a Arca do Anjo, o Chafariz de S. Bento da Avé Maria e outras dez obras de arte urbana? Todas elas podem ser apreciadas no Parque das Águas, a desfrutarem da sua “reforma”, após décadas de trabalho, ora para fornecimento de água, ora para fins decorativos. O Parque da Águas, pertencente à rede de museus da UNESCO, e anteriormente conhecido como Parque de Nova Sintra, insere-se na estrutura patrimonial da Águas do Porto, e é um parque público verde, composto por jardins, bosque e mata, onde estão reunidas 13 peças de arte urbana, como fontes, chafarizes e arcas de água, recolhidas entre 1930 e 1060, altura em que se reforçou a distribuição e o abastecimento de água ao domicílio.

Contudo, o parque não nasceu com o intuito que tem hoje. A propriedade pertenceu, até 1922, à família de Robert Reid, tendo posteriormente sido comprada pela firma de joalheiros Almeida & Miranda. Entretanto, houve uma promessa de compra por parte do F. C. Porto, para aí instalar o centro de treinos, mas acabou por ser expropriada pela Câmara do Porto, em 1927, com vista a instalar os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), bem como um parque de reservatórios, que acabou por não ser concluído. Em 1941, a ocorrência de um ciclone destruiu caminhos originais e abateu árvores, o que levou a que em 1953 fossem introduzidas espécies exóticas, como palmeiras das Canárias e áceres japoneses.

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

A esta mancha arbórea, onde estão incluídos também sobreiros, carvalhos, magnólias e dois monumentais eucaliptos, juntam-se ainda esculturas, uma estufa, a “casa de Alice” (biblioteca do parque), os núcleos museológicos e largueza de uma vista que abarca o rio Douro, o vale de Campanhã, a praia do Areinho, as pontes do Freixo, de São João e Maria Pia e serras do Porto.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.