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Oito passeios para fazer em família, no centro do país

Praia Fluvial de Sernancelhe. (Fotografia: DR)

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1 | SERNANCELHE
Mergulhar numa nova praia fluvial

(Fotografia: DR)

A temporada dos mergulhos está a chegar ao fim, mas ainda há tempo para visitar a recente Praia Fluvial de Vila da Ponte, no concelho de Sernancelhe. A água pertence ao Rio Távora, afluente do Douro, que ali se apresenta como um tranquilo espelho de água, graças ao Açude do Távora, pelo que é ideal para a prática de desportos aquáticos como caiaque ou canoagem.
Para mergulhos em segurança, já que há vigilância diariamente, entre as 10h e as 18h, os visitantes podem contar com duas piscinas flutuantes – uma com cerca de 50 cms e outra com 1,20 metros de profundidade -, e uma área mais profunda, que pode atingir os 4 metros. Ainda nas redondezas, encontra-se uma zona de merendas, dois quilómetros de passadiços, e a Ponte Metálica sobre a Ribeira de Ferreirim, que une as aldeias de Freixinho e Ferreirim. ALS

2 | AVEIRO
Tomar um banho de lama na salinas

(Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens)

Pessoas besuntadas, da cabeça aos pés, de lama acinzentada é uma visão comum na “praia” da Marinha da Noeirinha, que dista pouco mais de um quilómetro do centro de Aveiro. Apesar do aspeto ligeiramente assustador com que os visitantes ficam, as argilas daquela zona, ricas em nutrientes e minerais, são tidas como benéficas para a circulação sanguínea e para a pele. Além dos banhos de lama, os visitantes podem estender-se no areal, descansar à sombra de um chapéu-de-sol ou mergulhar na água, que se vai renovando conforme a subida e descida das marés, e não ultrapassa 1,50 metros de profundidade.
O bilhete de entrada dá ainda direito a usufruir do spa salínico, banhado por água com um elevado grau de salinidade, e onde é costume os visitantes dedicarem-se a todo um ritual de esfoliação da pele. ALS

Marinha da Noeirinha
Avenida Doutor David Cristo.Tel.: 963300535
Todos os dias, das 9h às 19h.
Preço: bilhete para o dia todo a 7 euros; a 5 euros, dos 4 aos 12 anos (ambos incluem visita ao spa salínico)

3 | AROUCA
Atravessar a ponte pedonal suspensa

(Fotografia: André Gouveia/Global Imagens)

Percorrer mais de meio quilómetro a 175 metros de altitude é o desafio aceite por quem se atreve na ponte 516 Arouca, inspirada nas pontes incas que atravessavam os vales das montanhas dos Andes. Atravessar a 516, tida pelo município como “a maior ponte pedonal suspensa do mundo”, dá direito a uma vista privilegiada sobre a Garganta do Paiva e a Cascata das Aguieiras, dois dos geossítios do Arouca Geopark. A entrada na estrutura está condicionada a carrinhos de bebé e a crianças com idade inferior a 6 anos. O bilhete de acesso à ponte é vendido unicamente no site oficial da estrutura, e inclui a entrada nos Passadiços do Paiva. ALS

516 Arouca
Todos os dias, das 8h às 20h.
Preço: desde 10 euros.

4 | COIMBRA
Passear no Parque Verde do Mondego

(Fotografia: DR)

O Mondego é rei e senhor por estas bandas, ou não fosse este o rio que banha, ao longo de quatro quilómetros de extensão, o Parque Verde do Mondego, inaugurado há quase duas décadas. Mas o recém-renovado gigante urso feito em relva sintética, que faz as delícias dos mais novos, faz-lhe concorrência no protagonismo. Tanto na margem esquerda como na direita, ligadas pela ponte pedonal Pedro e Inês, há muito para explorar neste extenso relvado conimbricense: corredores para peões e ciclovias, zona de prática de voleibol, um parque de skate, espaço de merendas e pavilhões onde se podem adquirir atividades como canoagem, remo e vela. Nos últimos meses, as docas foram requalificadas, depois das cheias que as destruíram, e começam a surgir os novos inquilinos com esplanadas. Casos da gelataria artesanal Maggio e do restaurante Itália. NC

Parque Verde do Mondego
Avenida Inês de Castro, Coimbra
Sempre aberto.

5 | LEIRIA
Ver o castelo renovado

(Fotografia: Nuno Brites/Global Imagens)

Foi D. Afonso Henriques que mandou construir a fortaleza, ainda no século XII, mas os monarcas que passaram mais tempo entre estas muralhas com vista panorâmica terão sido D. Dinis e a mulher, a Rainha Santa Isabel, os protagonistas da famosa lenda do Milagre das Rosas. Depois de ter estado dois anos encerrado para obras, o Castelo de Leiria reabriu portas na primavera mais acessível que nunca e rejuvenescido, com novos elevadores que ligam a cidade ao castelo (a partir do Estádio, da Sé e da Torre Sineira), a instalação de um anfiteatro ao ar livre e uma Igreja de Nossa Senhora da Pena requalificada, por exemplo. Motivos suficientes para uma visita didática e cheia de História, nas alturas. NC

Rua do Castelo, Leiria.Tel.: 244839670
Das 9h30 às 18h30. Não encerra.
Preço: bilhetes desde 2,10 euros. Grátis até aos 10 anos.

6 | CALDAS DA RAINHA
Remar num lago com cisnes

(Fotografia: DR)

A diversidade deste pulmão verde de estilo romântico, no centro das Caldas da Rainha, permite passar uma manhã ou tarde inteira sem dar pelo tempo passar. No Parque D. Carlos I, ideal para caminhadas em família sem pressa, há museus, zona de merendas, cafetaria com esplanada, uma mata vizinha, estátuas de Ramalho Ortigão e Silva Porto, um centro cultural, zona de karts infantil, piqueniques nos relvados e até tem a loja das loiças de Bordallo Pinheiro junto a uma das entradas. Ainda assim, todos os caminhos vão dar ao lago central, junto dos antigos e imponentes pavilhões hospitalares, onde se passeia de barco até quatro pessoas, ao lado de cisnes. Em cada pequena embarcação, são os visitantes que tomam conta dos remos, o que permite que cada um vá ao ritmo que queira. Basta dirigir-se à pequena doca no lago e embarcar. NC

Parque D. Carlos I
Rua de Camões, 37, Caldas da Rainha
Das 7h às 22h. Não encerra.
Preço: passeios de barco a três euros (meia-hora).

7 | CASTELO BRANCO
Conhecer o Parque do Barrocal

(Fotografia: André Rolo/Global Imagens)

Começou a ser pensado há meia década mas só abriu portas no inverno passado. Com uma amplitude de 40 hectares, o Parque Natural do Barrocal é a nova coqueluche dos pulmões verdes albicastrenses, onde cabem sete miradouros panorâmicos para a cidade e para a zona de barrocal ao redor (alguns chegam aos 425 metros de altitude), mas também caminhadas por passadiços, trilhos naturais, zona de observação de aves, uma ponte suspensa, formações geológicas e parque infantil. A curiosidade é tal que mais de 17 mil pessoas já visitaram este Geopark Naturtejo Mundial da UNESCO, que foi recentemente galardoado com o Prémio Geoconservação 2021, que distingue os melhores exemplos de conservação e valorização do património geológico. A cereja no topo do bolo é a entrada gratuita, que se mantém até novembro, quando o Parque do Barrocal celebra o primeiro aniversário. NC

Parque Natural do Barrocal
Rua Adelino Semedo Barata, Castelo Branco
Tel.: 272330356
Das 9h às 20h. Não encerra.
Preço: entrada gratuita.

8 | LOURINHÃ
Os novos fósseis do Dino Parque

(Fotografia: DR)

Plesiopharos moelensis. O nome pode parecer intimidante, e com razão. Trata-se de um réptil marinho da era dos dinossauros, que habitou o nosso planeta há 195 milhões de anos. Para ver de perto esta espécie histórica, com uma forma que faz lembrar a do monstro do Lago Ness, não é preciso ir tão longe. Os fósseis encontrados em São Pedro do Moel estão em exposição temporária, até ao final do verão, no Dino Parque da Lourinhã. Luís Rocha, diretor do espaço, olha para a descoberta como “um incentivo para continuar a apostar na ciência da paleontologia em Portugal”. É a oportunidade para (re)visitar os 180 modelos de dinossauro à escala real, num programa diferente e jurássico. Foi o que já fizeram mais de 700 mil pessoas, desde a abertura do extenso parque, há três anos. NC

Dino Parque Lourinhã
Rua Vale dos Dinossauros, 25, Abelheira
Tel.: 261243160 Das 10h às 19h. Não encerra.
Preço: bilhete desde 8,42 euros. Grátis até aos três anos.