O Jardim Botânico é uma joia natural no centro do Porto

Jardim Botânico do Porto (Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)
Em apenas quatro hectares, o Jardim Botânico reúne milhares de espécies de fauna e flora, num ambiente quase mágico, pontuado por jardins temáticos, um roseiral, estufas e lagos.

Cada recanto do Jardim Botânico do Porto tem histórias para contar. E elas começam logo à entrada. Numa espécie de abraço à Casa Andresen está uma bordadura concebida há cerca de dez anos, pela altura da exposição A Evolução de Darwin, que “segue uma narrativa que celebra a biodiversidade portuguesa”, com medronheiros, saudades dos Açores e “miosótis do nosso bosque”, explica Paulo Farinha Marques, diretor do Jardim Botânico.

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

É inevitável falar-se de Sophia de Mello Breyner Andresen ao percorrer o jardim botânico. Afinal, Sophia “cresceu a brincar aqui” e acabou por deixar refletida na sua obra, mais concretamente nos contos “O Rapaz de Bronze” e “A Floresta”, a influência do jardim. Foi em jeito de homenagem à autora que foi desenvolvido o Jardim dos Anões, numa alusão ao lugar “onde a personagem principal da “Floresta” fantasiava encontrar anões”. Tanto este, como o Jardim do Xisto foram desenhados pelo arquiteta paisagista alemão Franz Koepp, o autor da reconversão da quinta, “que se estendia até ao rio, com escarpas e pinhal” em jardim, na década de 1950.

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

Enquanto se percorre o jardim, caminha-se quase sempre por um tapete de folhas, observam-se troncos caídos, mas arrumados. Paulo explica. Não só as folhas não são limpas, para permitir “recarregar o solo de matéria orgânica”, como os troncos “são deixados a apodrecer para criar nichos ecológicos para insetos e fungos”. Além disso, é uma forma de mostrar o processo de vida e de morte da flora.

Em breve, os visitantes vão ter mais metros para percorrer. Aos quatro hectares do Jardim Botânico, juntou-se a área verde, com cerca de nove hectares, pertencente à Faculdade de Ciências da UP, resultando no Parque Botânico do Campo Alegre. A ideia é abrir com visitas guiadas e, posteriormente, ao público em geral.

Galeria da Biodiversidade
Neste que é o primeiro polo do Museu de História Natural e Ciência da Universidade do Porto, experiências sensoriais e bonitas instalações guiam os visitantes pela diversidade biológica e cultural da vida, numa galeria que casa ciência, arte e literatura.

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