O jardim açoriano que tem árvores monumentais de todo o mundo

Esta Ficus Microphylla é uma das árvores monumentais do Jardim José do Canto, em Ponta Delgada, nos Açores. (Fotografia de Pedro Correia/GI).
No centro da cidade de Ponta Delgada, nos Açores, continua viva a paixão de um açoriano pela botânica. Graças a ele podem ser vistas espécies de todo o Mundo.

O espaço parece escondido por detrás dos muros de uma antiga quinta, no centro de Ponta Delgada, de propósito para que a descoberta seja mais surpreendente. Transposto o portão, as gigantes árvores da borracha enchem-nos de espanto – quando nos sentamos sobre uma da suas raízes recuamos à fábula de Gulliver, como se habitássemos Lilliput.

Construído no século XIX por José do Canto, um açoriano viajado e apaixonado por botânica, o jardim, para além das árvores da borracha, acolhe pinheiros-de-damara , araucárias-de-bidwill, melaleucas, turpentine e eucaliptos indígenas da Austrália; pinheiros-da-Nova-Caledónia , metrosíderos, da Nova Zelândia, canforeiras do Japão, Ilha Formosa e Malásia, entre muitas outras. Espécies importadas por José do Canto e que dali saíam para povoar outros jardins na ilha, como a mata da lagoa do Congro ou das Furnas, onde se encontra sepultado com a mulher numa capela romântica debruçada sobre a lagoa.

 

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