Duas séries exclusivas da OPTO SIC a que se juntam outros produtos de ficção, além de documentários, programas de informação, novelas e sketches. Ao todo, são cerca de 4000 horas de conteúdos falados em português e produzidos em Portugal.
“A SIC nasceu líder. Líder na independência. Líder no inconformismo. Líder na inspiração. O futuro da SIC passa por fazer sempre mais e melhor. E hoje damos mais um passo nesse caminho, através do lançamento de uma nova plataforma que revolucionará o panorama dos media em Portugal e, mais importante, constituirá uma nova forma do nosso público poder aceder aos melhores conteúdos audiovisuais portugueses”, anunciou Francisco Pedro Balsemão, CEO do Grupo Impresa, que detém a estação.
“O Clube” já faz furor
Apesar de ainda não estar disponível, “O Clube” é um dos projetos mais aguardados da OPTO, até porque as imagens divulgadas mostram que esta não será uma série igual às outras. Sara Matos, Carolina Torres, Filipa Areosa, Vera Kolodzig, Luana Piovani e Margarida Vila-Nova, entre outras, dão vida a uma história dramática em que a sensualidade e o sexo se misturam com a política, a segurança, os negócios e o glamour.
A trama centra-se num clube no centro da cidade de Lisboa, conhecido pelo luxo, pelas mulheres extraordinárias, pela sensualidade, sofisticação e, sobretudo, pela confidencialidade… e também pelo bife do lombo. Não é um clube de sexo, mas são mais as vezes em que as raparigas saem do mesmo com um cliente em direção a um hotel de cinco estrelas do que as noites em que apenas se dança. Uma história baseada no mítico Elefante Branco, confirma Sara Matos. “É sobre acompanhantes de luxo, as mulheres que lá trabalhavam, fortes, e claro que vai ter cenas arrojadas”, contou a atriz, garantindo que o objetivo não é “chocar, mas mostrar uma história real”.
É nesta série que Ljubomir Stanisic deixa a cozinha e os tachos para se estrear como ator. Recorde-se que o chef trocou a TVI pela SIC em agosto, depois de Daniel Oliveira, Diretor de Programas do canal, ter tentado ir buscá-lo durante anos.
Soraia Chaves na pele de um homem
Já “A generala”, composta por oito episódios, é protagonizada por Soraia Chaves. A história é a de Maria Luísa Paiva Monteiro, uma mulher que decide desafiar todas as regras e convicções, afrontando a sociedade patriarcal nas décadas de 1960 a 90, em Portugal. Inspirada em factos verídicos, a trama aborda a sua luta pela liberdade, a luta por direitos e privilégios que, à data, estavam reservados quase exclusivamente aos homens. Como forma de conquistar o respeito daqueles que a rodeavam, Maria Luísa decide assumir uma falsa identidade – a de um homem – convencida de que esta seria a única forma de sobreviver numa sociedade que segregava e menorizava as mulheres.
A Generala
Para a intérprete, Maria Teresinha “é uma mulher que desde cedo não se sentia confortável com a sua condição de mulher”. “Ela foi privada de viver como gostaria e acho que isso também acontece com as mulheres em vários sentidos”, refere Soraia Chaves em entrevista a um jornal diário. “Eu – enquanto mulher – também já senti o preconceito da mesma forma que a Maria Teresinha, por se vestir como homem ou se identificar com a identidade masculina, foi menosprezada, estigmatizada e marginalizada. Acho que nós temos muitos pontos em comum na luta pelos direitos de igualdade e de liberdade”, acrescentou.
Além de Soraia Chaves, estão no elenco Margarida Marinho, Vitória Guerra e Carolina Carvalho.
Bruno Nogueira e Ricardo Araújo Pereira
Fora da ficção, a OPTO vai permitir ver um documentário sobre os bastidores do último episódio da rubrica “Como é que o bicho mexe”, que Bruno Nogueira conduz aleatoriamente no Instagram, realizado aquando da primeira vaga da pandemia da covid-19. O humorista apanhou boleia de Nuno Markl e fez uma viagem entre a sua casa e o Coliseu dos Recreios, que foi acompanhada por 170 mil pessoas – entre elas Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez.
No campo do humor, Ricardo Araújo Pereira produz conteúdos exclusivos para esta plataforma, na qual se pode ver também a série “Esperança”, de César Mourão, “A generala”, com Soraia Chaves.
No que toca à Informação, há blocos noticiosos adaptados à plataforma.
