Nesta semana fomos…passear na copa das árvores, caminhar em Évora e visitar um alfarrabista

O Parque de Serralves é rico em biodiversidade e vai ter uma visita temática sobre o assunto. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
Na semana passada, a equipa Evasões andou pela Baixa do Porto, pelo Centro Histórico de Évora e nas alturas, em Serralves.

1 | Passear na copa das árvores em Serralves

O passadiço inaugurado, recentemente, junto à copa das árvores foi pretexto para mais uma visita ao Museu e ao Parque de Serralves, no Porto. Graças ao Treetop Walk, agora caminha-se entre exemplares da floresta nativa, nas alturas, com paragens para apreciar a vista. Mas mais marcante foi a exposição “Paula Rego. O grito da imaginação”, que fica até 8 de março. O deslumbramento perante a criatividade da pintora e o seu universo singular foi um sopro de vida. Carina Fonseca

Treetop Walk, passadiço no Parque de Serralves (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)

2 | Caminhar no Centro de Évora

No fim de semana, reavivei memórias de infância com um passeio a pé pelo Centro Histórico de Évora, guiado por um guia da Rotas Compadres. Dentro das muralhas deu ainda para comer maravilhosamente no novíssimo A Bruxa d’ Évora, comprar artesanato, visitar a Capela dos Ossos, perder-me nas ruas antigas e apreciar vistas encantadoras. E no Évora Hotel, um simpático quatro estrelas a poucos minutos de carro da cidade, encontrei o descanso que procurava. André Rosa

Centro Histórico de Évora (Fotografia: Sara Matos/GI)

 

3 | Sentir o cheiro dos livros no alfarrabista

Eu entro em alfarrabistas como quem entra em perfumarias, porque me encanta e apazigua o cheiro dos livros velhos. Sábado de manhã, abrandei o passo que me levava a um compromisso para espreitar a montra da Livraria Académica, na Rua Mártires da Liberdade, no Porto. Estivera lá dias antes, com mais tempo, e tinha o meu “sanum per liber”mais ou menos em dia – tanto ao nível do olfato como da prateleira, que ganhou uma linda edição de capa dura, em ortografia antiga, do livro “Mistérios de Fafe”, de Camilo Castelo Branco. Sou dedicada a montras de alfarrabistas e, pela Baixa do Porto, tenho uma mão cheia delas para me demorar. Naquela manhã, porém, além da magnífica estante repleta de lombadas verdes, azuis, castanhas e vermelhas e da figura serena do Nuno Canavez (“Já vi que você gosta mesmo de livros, vá lá dentro ver à vontade!”), vislumbrei o meu querido amigo, e camarada de JN, Germano Silva, a apreciar os livros. Foi um cumprimento alegre, numa clara manhã de inverno, numa camada da cidade que ainda consegue ser autêntica, entre perfume de livros velhos. Um momento perfeito. Dora Mota

Livraria Académica (Fotografia: Artur Machado/GI)




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend