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Nesta semana fomos… de Lisboa à Galiza, passando por um estrela Michelin

A Galiza foi um dos destinos explorados. (Fotografia: DR)

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…passear num monte na Galiza

Subir o Monte do Facho até chegar ao Castro de Beróbriga é um dos passeios mais bonitos que se pode fazer pelas Rias Baixas (neste caso em Donon, Cangas, Galiza). Lá no topo, no castro galaico-romano (que data dos século VI a.C a VI d.C) encontram-se aras dedicadas ao deus Berobreo, pois este era também local de culto e de peregrinação. Pelo caminho – cerca de uma meia hora a subir nas calmas – é ir estando atento às pedras, pois muitas delas estão marcadas com petroglifos. De resto, lá em cima, é deixarmo-nos deslumbrar com as vista das Ilhas Cíes e da Ilha de Ons, lá ao fundo, e o mar muito azul. LM


…ser turista em Lisboa

No feriado de 10 de junho, resolvi fazer o que inspiro diariamente os outros a fazer: ser turista na própria cidade. No meu caso, foi mesmo uma estreia, pois – por estranho que pareça – nunca tinha ido ao Miradouro da Senhora do Monte, ao da Sophia de Mello Breyner (Graça), ao Jardim do Cerco da Graça, nem ver o rosto de Amália desenhado pelo Vhils. Após um repasto no Damas, explorei as ameias do Castelo de São Jorge e regressei a casa como qualquer bom turista pela primeira vez na cidade: no Elétrico 28. Gosto cada vez mais de Lisboa! AR


…mariscar junto ao rio

A extensão da nossa costa faz de nós um povo sortudo. Ainda mais agora, com os dias maiores e mais quentes a pedirem uma boa mariscada, regada a um branco, de olhos postos no mar, e sem olhar para os ponteiros do relógio. Uma tradição familiar dos fins de semana de calor é rumar às marisqueiras da Ericeira, uma autêntica peregrinação de tanto que lhe damos uso. O último não foi exceção, direitinhos ao restaurante Terra Mar, na vila “onde o mar é mais azul”, já diz a canção, para matar saudades da cataplana de marisco e das espetadas de lulas. NC

(Fotografia: DR)


O PRATO DA SEMANA

Aromas que ficam a pairar na boca
Amêndoa do douro, no Largo do Paço (Amarante)

As amêndoas sobre esta argola não são amêndoas, são magníficas esculturas culinárias, mas o sabor da amêndoa do Douro envolve a sobremesa com o seu nome, no novo menu Lés a Lés do Largo do Paço, como um abraço. É belíssimo, muito delicado e leve este doce do chef Tiago Bonito, que é feito também com leite de cabra, flor de laranjeira, mel e mirtilo. Tem uma leveza de nuvem e desaparece na boca, deixando uma sensação de sonho no rasto dos aromas todos que ficam a pairar no paladar. A sua doçura é uma sugestão, de tão subtil, e fica na memória como mais uma das criações de um chef perfecionista e artesão dos detalhes. DM

(Fotografia: DR)