Esta semana fomos… a Santa Tecla, Marvão e Maçussa

Trigo barbela alvo de proteção. Fotografia: Jorge Simão/DR
Fique a saber por onde andaram e o que fizeram os jornalistas da Evasões, na semana que passou.

Conhecer o castro de Santa Tecla

O castro de Santa Tecla, onde se recua no tempo 2 mil anos.
Fotografia: Pedro Granadeiro/GI

De um lado corre o rio Minho, a marcar a fronteira entre Caminha (Portugal) e A Guarda (Galiza). Do outro abre-se o oceano Atlântico, que, visto do alto da Monte de Santa Tecla (ou Trega, em galego), parece não ter fim. Foi neste lugar estratégico que se desenvolveu um dos maiores povoados castrejos da Galiza. Rodeia todo o monte e percorrê-lo é uma aventura que faz viajar no tempo. Dei por mim a caminhar entre as ruínas das antigas habitações e imaginar como seriam as lides daqueles povos há 2 mil anos.

Dormir numa antiga estação de comboios

A casa de hóspedes Train Spot, em Beirã, Marvão.
Fotografia: DR

Na antiga estação ferroviária de Marvão-Beirã, no Alentejo, não há lugar para correrias. O edifício centenário que serviu de restaurante e guarda histórias do tempo da II Guerra Mundial, envolvendo espiões e judeus em fuga, é hoje uma casa de hóspedes onde se vai para desacelerar. Na Train Spot há jogos de tabuleiro, livros e um alpendre com sofás que incitam ao abandono das preocupações quotidianas. Um ninho de cegonhas do outro lado da linha e a dança alegre das andorinhas revelam-se animação bastante para quem procura uma viagem descansada.

Ver trigo salvo da extinção

Trigo barbela alvo de proteção.
Fotografia: Jorge Simão/DR

A apenas uma hora de Lisboa, na aldeia de Maçussa, há histórias bonitas de se ver e provar. A agricultura biológica da Granja dos Moinhos, de Adolfo Henriques, tem ajudado a salvar da extinção o trigo barbela. Há seis anos, começaram a plantá-lo num hectar. Hoje, são seis hectares de uma produção que já chegou às 10 toneladas este ano. É também esta espécie de trigo, mais saudável e com mais vitaminas, que serve de base às novas pizas biológicas do restaurante italiano Il Mercato, em Lisboa, numa parceria com o chef Tanka Sapkota. De aplaudir. Antes e depois de as comer.

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