1 | A Festa da Terra, em Gandra
Restaurante Casa do Pescador, na Afurada.
(Fotografia: Pedro Kirilos/GI)
Sou incompreendida pela maioria das pessoas da minha (meia) idade quando digo que gosto de ver ranchos folclóricos. E, contudo, eu é que não entendo porquê. Tudo naquelas danças me parece fascinante, a começar no facto de ser uma arte que se aprende e ensina na comunidade, por amor à cultura. Depois os trajes, a música (os cavaquinhos, as concertinas) e a própria dança, que pode ser tão intensa e complexa. No sábado, fui ver o Festival de Ranchos Folclóricos organizado pelo rancho da minha terra, em Gandra. E soube bem. DM
2 | Jantar na Afurada
O calor de verão não tem sido abrasador mas é o suficiente para sentar num banco corrido nas ruas da castiça comunidade piscatória de Gaia e comer umas sardinhas frescas acabadas de assar. Na Afurada, não há luxos, nem peneirices. Há autenticidade e boa-disposição, com cheiro a brasas crepitantes e ao Douro a correr. Uma autêntica “aldeia” enfiada entre duas das maiores cidades do país a mostrar que não é preciso apanhar aviões para fugir das confusões metropolitanas. TRA
3 | Ao bar Liquidâmbar, em Coimbra
O Liquidâmbar, na Praça da República, em Coimbra, é um bar tranquilo, onde se pode conversar, mesmo havendo música. Fica num primeiro andar que lembra uma casa (foi-o outrora), dá as boas-vindas aos animais e tem cumprido a missão a que se propôs: ser um ponto de encontro, lazer e cultura. O espaço, que também funciona como café e salão de chá, deve o nome às árvores em frente e tem um pátio nas traseiras que é, a muitos títulos, agradável. Lá, tanto se pode encontrar gatos como concertos – calhou-me um destes últimos, na mais recente visita. Hei de voltar para ver, também, os estimados felinos. CF
Bar Liquidâmbar, em Coimbra.
( Fotografia: Fernando Fontes/GI)
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