Nesta aldeia de Bragança há um festival com música e teatro grátis

Rio de Onor. Fotografia: Rui Manuel Ferreira/Global Imagens
Rio de Onor, aldeia brigantina atravessada pela fronteira espanhola, recebe, a partir desta sexta, e até domingo, a terceira edição do Festival d'Onor, com várias atividades de acesso livre.

A festa nesta aldeia que se divide por Portugal e Espanha arranca hoje, sexta, pelas 21h30, no Largo da Portelica, com Músicas da Raya. Uma viagem musical – protagonizada pelos músicos de folk António Pedraza e Paulo Meirinhos – pela história da relação transfronteiriça entre os dois países e as suas canções. Segue-se o Baile do Gaiteiro, numa recriação dos antigos bailes que ali se realizavam, ao som da gaita de fole. A noite termina com a atuação do DJ V’Guess.

Sábado começa com uma novidade: a recriação do momento Conselho o Povo, em que os visitantes são convidados a ajudar as gentes de Rio do Onor a limpar as margens do rio. Às 08h30, tem lugar o 131.º Passeio Pedestre Enzonas, pelo Percurso Sinalizado de Rio de Onor, no Parque Natural de Montesinho. O trilho é preenchido com bonitas paisagens e locais únicos, como o maior exemplar de Carvalho Negral da Europa, com 23 metros de altura e cerca de 20 metros de copa.

Neste fim de semana há festa na aldeia.
Fotografia: Octávio Passos/Global Imagens

Um dos pontos altos do evento, uma iniciativa marcada por momentos musicais, de convívio e de lazer, está agendado para a tarde de sábado. É a Ronda Cultural e das Adegas, queconsiste numa visita guiada pela aldeia, com os residentes a acolher os visitantes, não só nos espaços comunitários, mas também nas adegas particulares.

Neste segundo dia do festival, há ainda atuações musicais de Adélia, Velha Gaiteira, Yvette Band e DJ Metralha. E, ao longo da noite, decorrem voos cativos em balão de ar quente.

Já no domingo, realiza-se o 3.º Passeio de Automóveis Antigos e Desportivos, um evento para os apaixonados por carros e motas clássicos. E, de tarde, a igreja matriz de Rio de Onor recebe um concerto do Coro Lopes Graça, formado em 1956.

Do programa constam ainda oficinas de gaita de fole, percussão tradicional sanabresa (que se tocava antes em Rio de Onor) e danças tradicionais, todas com entrada gratuita.

O festiva termina com teatro ao ar livre. A peça «Histórias e Narrativas da Tradição Oral Transmontana», da Associação Fisga, com direção artística de Acácio Pradinhos, lembra as companhias teatrais itinerantes que outrora andavam de aldeia em aldeia.

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