Na nova florista de Vila do Conde, há flores duradouras com perfume

MM Trendly Flowers. (Fotografia de Pedro Correia/GI)
Na MM Trendy Flowers, em Vila do Conde, as flores desidratadas e preservadas ganham as mais variadas formas, ao gosto de cada cliente. Noivas estão entre os principais clientes.

Há ramos de vários tamanhos, cestas e centros de mesa, bastidores e campânulas, coroas, vasos, quadros florais, caixas-presente, uma parede forrada a musgo, um mundo de cores. O cheirinho encanta à partida. A MM Trendy Flowers abriu portas há cinco meses, ali mesmo ao lado dos jardins da avenida Júlio Graça, em Vila do Conde.
São flores desidratadas e preservadas. “Zero desperdícios, uma decoração para a vida”. Cláudia Martins trocou a economia pelas flores e não se arrepende. A vida é, agora, “mais bela e colorida”.“É uma paixão antiga. Sempre gostei muito destas boas energias que as flores nos transmitem”, explica Cláudia Martins, enquanto conjuga cores e formatos e vai compondo uma cesta.

Licenciada em Economia, trabalhava num banco, como gestora de empresas. Era o que sempre sonhou, mas, com o tempo, deixou de se rever no sonho. O filho nasceu e Cláudia foi consolidando a ideia de mudar de vida. As flores vinham-lhe sempre à ideia. Até que decidiu arriscar. “Sempre achei que as nossas floristas se deviam modernizar, que devia haver menos desperdício, que era bom que as flores durassem mais. E, de repente, por acaso, tropecei nas flores preservadas”, diz.

Cláudia Martins, a proprietária do novo espaço. (Fotografia de Pedro Correia/GI)

Na MM Trendy Flowers, há flores desidratadas e preservadas. (Fotografia: DR)

Desidratadas e preservadas são o forte de Cláudia. Umas levam dois meses a “secar”, as outras um ano, num processo delicado que as torna maleáveis, duráveis e em tudo idênticas às naturais. “Muitas conservam até o cheiro. Desde que não se exponham à luz direta ou à humidade, podem durar uma vida”, explica, dando como exemplo o eucalipto que, depois de anos, mantém o mesmo aroma característico. Das palmeiras aos bonzais, das rosas às orquídeas, hortências, glixias, sorgo, ruscus, hera, musgo ou alecrim é possível preservar quase tudo.

A paixão de Cláudia transformou-se em ofício há três anos, numa casa de família. Começou por fazer ramos de noiva, grinaldas, caixas de alianças, adereços de um momento que podiam, assim, eternizar. Lançou o site, a página do facebook e do instagram. No primeiro ano, a clientela vinha, sobretudo, de Espanha. Depois, as noivas portuguesas começaram a chegar e, com elas, presentes, cestas, ramos, arranjos e tudo o mais que possa fazer das casas mais belas e coloridas.E porque reutilizar também é uma preocupação, quem quiser pode simplesmente trazer a sua jarra favorita e fazer-lhe um arranjo “à medida”. As tecnologias permitem-lhe o atendimento personalizado à distância para que tudo saia sempre “ao gosto do cliente”.

A florista abriu há cinco meses em Vila do Conde. (Fotografia: DR)

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