O Museu da Imagem está a reunir um espólio fotográfico sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus na cidade de Braga, com o objetivo de preservar memória e criar um acervo histórico que representa o período que vivemos há mais de três meses, e que nunca antes experienciámos de igual forma.
Para concretizar a tarefa, a autarquia bracarense lançou o repto a três fotógrafos locais, Gonçalo Delgado, Hugo Delgado e Luís Vieira, para que mostrem a sua visão e perspetiva da influência que o surto de Covid-19 teve nas dinâmicas da cidade, quer sejam pessoais, económicas, de negócios, de investigação ou culturais.
Uma das fotografias de Gonçalo Delgado. (Créditos: DR)
Imagem de Hugo Delgado.
Uma das fotografias de Luís Vieira.
A casa de artes situada no centro de Braga, há cerca de duas décadas, vai reunir, no total, 60 fotografias que ilustrarão Braga em tempos pandémicos, 20 de cada um dos fotógrafos convidados. Quando a coleção for concluída, as imagens serão tratadas e catalogadas, podendo no futuro ser trabalhadas em registo de publicação ou até em formato de exposição.
As ruas vazias de Braga, principalmente durante a fase de estado de emergência que atravessámos, as adaptações no centro de rastreio e nos serviços municipais, o retomar progressivo da nova normalidade e o olhar sobre os rostos que têm estado a lutar esta pandemia, na linha da frente, são alguns dos motivos das fotografias adquiridas pelo Museu da Imagem.
