O evento, que regressa a Coimbra para a quarta edição, após um ano de interregno, devido à pandemia, desenvolve-se ao longo do eixo pedonal que vai do Largo da Portagem à Praça 8 de maio. Abrange ainda outras ruas, largos e praças, como a rua da Sofia – classificada como Património Mundial pela UNESCO -, o Terreiro da Erva, o Largo do Poço, a rua das Padeiras, a Igreja de S. Tiago ou a rua Sargento Mor.
Os visitantes, convidados a seguir um circuito orientado, através de um código QR, vão poder admirar representações de figuras como D. Afonso Henriques, D. Sancho I, a Rainha Santa Isabel ou os escritores Miguel Torga, Eça de Queirós e António Nobre. E também personalidades da cultura popular, do vendedor de castanhas ao polícia sinaleiro, sem esquecer o carteiro, o pescador, a varina ou a tricana.
-
- Artistas encarnam vendedores do mercado e escritor Miguel Torga. (Fotografias: DR)
“Destaca-se, nesta edição, a participação de estátuas esteticamente muito atrativas, que marcam presença, pela primeira vez, em Coimbra”, refere, em comunicado, a Câmara Municipal, promotora da iniciativa. Exemplos disso são as criações Força da Natureza, Saltimbanco, Homo Stressiens, Casal de Chocolate, Chapeleiro Louco, Peregrino ou Três Estações (Primavera/Verão/Outono) e Partida, que conquistou o primeiro lugar entre 104 estátuas a concurso no Festival “Statues en Marche”, realizado na Bélgica, nos passados dias 28 e 29.
A Mostra e Estátuas Vivas é produzida pela “Background Serviços Profissionais de Produção”, com direção artística de António Santos, pioneiro daquela arte e recordista mundial. O seu percurso profissional recheado de distinções valeu-lhe, aliás, uma homenagem no referido “Statues en Marche”.
O carteiro.
(Fotografia: DR)
