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Mercado do Bolhão: regressar ao coração da cidade do Porto

O Sítio dos Cogumelos, no Mercado do Bolhão (Fotografia de Pedro Correia/GI)

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Depois de quatro longos anos de uma complexa reabilitação, o coração da cidade voltou a bater. Foi a 15 de setembro do ano passado que os frescos regressaram às bancas e as vozes voltaram a dar vida ao Mercado do Bolhão.

Mercado do Bolhão
(Fotografia de André Rolo/Global Imagens)

Construído numa primeira fase entre 1914 e 1917, com assinatura do arquiteto municipal Correia da Silva, o edifício histórico foi recuperado, mantendo-se aquilo que se conseguiu, como foi o caso dos pilares de ferro da Fundição de Massarelos, de 1915. De novo, o mercado – classificado como Monumento de Interesse Público em 2013 -, ganhou um passadiço que liga as ruas Alexandre Braga e Sá da Bandeira, uma entrada pela estação de metro (Bolhão), vários elevadores, um túnel para ligação à cave logística do subsolo e uma cozinha equipada para eventos gastronómicos, seguindo o projeto de renovação da autoria do arquiteto Nuno Valentim.

No piso térreo contam-se 81 bancas, de fruta, legumes e vegetais, carne, peixe, pão, chá e café, artesanato, cogumelos, massas e temperos. Há comerciantes mais do que estabelecidos, como a Salsicharia Leandro, que fornece os enchidos para diversas casas de francesinhas, ou a banca Marcos Ferreira – Teresa das Azeitonas, que já vai na quinta geração. Outros apresentam-se pela primeira vez no Bolhão, caso d’O Sítio dos Cogumelos, onde Pedro Catão comercializa fungos e algas, e do Mercado das Empadas, ocupada pela empadas artesanais de Flávio Tavares.

Lojas no exterior são 38 e abrangem a fotografia, vestuário e calçado, retrosaria, perfumaria e plantas e sementes. Os dez restaurantes começam a abrir (o Nelson dos Leitões foi o primeiro), na galeria superior do mercado, com propostas focadas no receituário tradicional português.

De 1 a 8 de abril, o Bolhão recebe a primeira feira temática desde a reabertura. Será dedicada à Páscoa e funcionará de segunda a sexta, incluindo Sexta-feira Santa, das 10 às 20 horas, e aos sábados das 10 às 18 horas.

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