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Mercado de Famalicão une gerações em torno de uma nova praça

Mercado Municipal de Famalicão. (Fotografia de Miguel Pereira/GI)

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O Mercado Municipal de Famalicão chegou à cidade há 71 anos. O objetivo foi, à semelhança de outras obras pares ao redor de Famalicão, descongestionar o espaço que até então servia, ao ar livre, para as trocas comerciais entre vendedores locais e a população – a feira.

Mercado Municipal de Famalicão. (Fotografia de Miguel Pereira/GI)

 

O novo espaço, agora chamado de Praça, quis preservar a memória que acompanhou tantas gerações de famalicenses. Ao edifício original, recuperado, foi apenas acrescentado um elemento superior. Uma pala bastante elogiada pelos vendedores – agora já não é preciso protegerem-se do tempo quente, frio ou chuvoso com taipais, tendas ou guarda-sóis. A obra foi também bem recebida na comunidade, que assim encontra, num espaço central da cidade, um local de convívio moderno, confortável e variado.

E o novo aspeto não tirou autenticidade ao espaço. Lá no canto dedicado ao Mercados dos Lavradores – que tem o seu auge de movimentação ao sábado de manhã – a voz nortenha é ruído de fundo habitual. Entre bancas, as caras são as de sempre, as conhecidas. “Guarda-me este saquinho”, “Venho para a semana”, “Mete aí na conta.”, vai-se ouvindo de quando em vez.

Mercado Municipal de Famalicão. (Fotografia de Miguel Pereira/GI)

Mercado Municipal de Famalicão. (Fotografia de Miguel Pereira/GI)

 

Mas a renovação do espaço não se fica pelo melhorar das condições técnicas na zona dos comerciantes locais, havendo muitas novidades que procuram chamar a atenção de novas gerações. Há um espaço de alimentação com tudo o que é tendência corrente – sushi, crepes, comida saudável. Há também animação, venda de artigos em segunda mão ou cozinha experimental. Presença regular na Praça é a de chefs convidados. Atualmente, o espaço conta com o trabalho do profissional famalicense Renato Cunha.

O lema da Praça de Famalicão é que a modernidade e a tradição andem de mãos dadas, num espaço que “tem todas as valências dos supermercados, mas de uma forma muito mais pura”, afirma Tiago Faria, dono da padaria Arisca. “Temos lá tudo.”

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.