“Elegância, domínio artístico e presença cativante” são alguns dos adjetivos com que a equipa do The Lingerie Restaurant descreve Manu de la Roche, o nome artístico de Manuela Rocha, que há 13 anos percorre vários palcos de norte a sul em números de burlesco com inspiração vintage. Em Lisboa, desde o dia 23 de outubro que a artista, natural de Aveiro, anima as novas noites de quarta-feira daquele restaurante entre o Saldanha e o Parque Eduardo VII.
“A nossa ideia foi sempre abrir mais dias por semana, para proporcionar outro tipo de experiências aos nossos clientes, neste caso, com as noites de burlesco”, justifica Cláudia Faria, que em conjunto com Deicy Diniz e Ana Pereira gere o franchising lisboeta do negócio fundado pelo empresário Luís Almeida, no Porto, em 2004. Presente em Lisboa há oito anos, tem agora jantares-espetáculo de quarta a sábado, com um valor promocional à quinta-feira, para casais.
(Fotografia: DR)
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A promessa do espaço é que, “a cada semana”, Manu de La Roche apresente “uma nova performance, garantindo uma noite única e cheia de surpresas para os espetadores”, sentados em torno de um palco com um varão, ao centro. A sala, de planta quadrada, permite que todos tenham o mesmo ângulo de visão sobre as várias atuações de pole dance com quatro bailarinos, dos géneros masculino e feminino, com bandas-sonoras retiradas do cinema.
As atuações decorrem durante e depois da refeição e o ambiente da sala depende, em grande medida, do humor dos clientes. Para evitar situações constrangedoras aquando das interações dos bailarinos com o público, cada mesa dispõe de um sistema de “semáforo”, que indica o nível de proximidade permitido pelos clientes, e opcionalmente as cores da bandeira LGBTQIA+. Ainda que, de forma geral, “toda a gente tenha um conhecimento prévio do que é o restaurante”, confessa Inês Valdez, do marketing.
Na sala há efeitos de fumo, paredes forradas com tecido de veludo e lustres suspensos – a mesma decoração e ambiente que se encontram nos The Lingerie Restaurant a funcionar no Porto, Braga e Coimbra, estes últimos abertos em 2024. “O conceito, a envolvência, o carisma e o cuidado dos funcionários são iguais em todos os espaços. Nos últimos anos houve um aperfeiçoamento do projeto e um nível maior de exigência”, confirma Cláudia Faria.
(Fotografia: DR)
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O menu de jantar também é comum aos quatro espaços e diz combinar “a tradição portuguesa com um toque internacional”. Está disponível em dois modelos – “Silver” (45 euros/pessoa, com bebidas) e “Gold” (60 euros), ambos com quatro opções de pratos à escolha por pessoa, das entradas às sobremesas, e que contemplam opções vegetarianas e sem glúten, a pedido. Os pratos são apresentados com “nomes sugestivos” e há uma seleção de vinhos “medalhados”, além de bebidas pagas à parte.
O restaurante tem sido amplamente procurado por grupos em ocasiões especiais, para despedidas de solteiro, “teambuildings” e tem já menus para jantares de Natal de empresas. A cada duas semanas há também uma noite temática, agregada ou não a alguma efeméride festiva. De quarta a sexta, a experiência tem lugar entre as 20h e as 00h, e ao sábado em turnos às 19h e às 22h15. Os preços começam nos 45 euros/pessoa, com bebidas (nas quais se inclui uma garrafa de vinho para duas pessoas).
Longitude : -8.2245
