Filmes, debates e atividades “para quem gosta de pôr a mão na massa” são os pilares da programação do Festival Alimenterra, que chega a Lisboa a 27 de março e se propõe a refletir sobre questões de produção, distribuição, consumo e desperdício alimentar, e apontar caminhos de mudança.
“Os atuais sistemas alimentares geram graves desequilíbrios ecológicos. É necessária uma reforma profunda. A agricultura tem de ser cada vez mais regenerativa. A cidade consumidora e o campo produtor precisam de se redescobrir. É imperioso acabar com o desperdício alimentar”, aponta a organização.
Durante três dias, o festival – uma iniciativa da Lisboa Capital Verde Europeia 2020 – assenta arraiais na Fundação Calouste Gulbenkian, com atividades gratuitas e dedicadas a toda a família, como sessões de cinema, exposição, workshops e até conversas com chefs, académicos, agricultores e empreendedores.
O documentário “10 Billion: What’s on Your Plate”, do cineasta alemão Valentin Thurn, abre o programa na sexta-feira, dia 27, às 21h. Já no sábado, 28, as propostas incluem uma visita guiada pela “Lisboa Sustentável” – a única atividade paga do festival -, sessões de cinema e debates, incluindo um sobre agricultura sustentável.
No domingo, há um workshop de cozinha sem desperdício, seguindo-se a exibição do filme Wasted – The Story of Food Waste, de Anna Chai e Nari Kye. O festival encerra nessa tarde, com um debate sobre as causas, o impacto e soluções para combater o desperdício alimentar.
Ao longo dos três dias está ainda patente nos corredores da Fundação Calouste Gulbenkian a exposição “É Pra Amanhã – Making Of”, com fotografias dos bastidores da rodagem do primeiro episódio da série documental “É Pra Amanhã”, que dá a conhecer iniciativas exemplares de sustentabilidade em Portugal.
A entrada no festival é livre, mas algumas atividades estão sujeitas a inscrição prévia ou levantamento de bilhetes. O programa completo pode ser consultado no site do Festival Alimenterra.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
