Legado: vêm aí os jantares que vão recuperar tradições madeirenses à mesa

Legado: vêm aí os jantares que vão recuperar tradições madeirenses à mesa
Os jantares pontuais Legado chegam ao Funchal para recuperar raízes e a importância de produtos madeirenses. O primeiro chega em fevereiro e coloca o funcho, que batizou a capital, no centro das atenções.

Uma série de jantares pontuais onde se pretende homenagear e recuperar algumas das tradições e raízes madeirenses à mesa, que terão perdido a força e importância que já tiveram. É isto a que se pretende o projeto Legado, que está prestes a chegar numa estreita colaboração entre produtores e pescadores da Madeira.

O primeiro jantar arranca já a 5 de fevereiro no Terreiro, o restaurante que irá acolher as iniciativas futuras do Legado. Trata-se de um novo espaço ligado à sustentabilidade, inaugurado recentemente no Funchal, pelas mãos dos chefs Alexandre Henriques e Francisco Silva. O primeiro Legado, com colaboração da marca Savoy Signature e do consultor gastronómico Nuno Nobre, irá focar-se no funcho, a erva que serviu de inspiração para batizar a capital madeirense, tal era a imensidade existente na ilha, à chegada dos primeiros povoadores.

Alexandre Henriques e Francisco Silva, do Terreiro.

O jantar temático conta com sete momentos distintos à mesa, sempre protagonizados pelo já referido produto. Começa-se com uns croquetes de carne vinha d’alhos e funcho, seguindo-se uma canja de gaiado e funcho e de um escabeche de coelho do Porto Santo e funcho, este último prato acompanhado por um cocktails de autor, um fizz, também com elementos da erva.

Uma declinação de funcho e peixe carneiro, uma francesinha de sardinha e funcho, e um caldoso de caranguejo, funcho e couscous da Ponta do Sol seguem-se no menu deste jantar, assim como a mendinha, um “macarrão das tascas” e funcho, uma sobremesa com esta erva e um cocktail para finalizar, com a mesma e algodão doce. Para além dos três cocktails servidos, a harmonização vínica também está incluída neste Legado, que terá o preço de 60 euros por pessoa. A reserva é obrigatória e deverá ser feita pelo email [email protected].

O produto local continuará a ser o cabeça de cartaz dos próximos jantares, alguns dos quais já com datas marcadas, como o da cana-de-açúcar, a 8 de abril, o do tunídeo, a 3 de junho, o da pimpinela, a 9 de setembro, e o da anona, a 4 de novembro. Saiba mais aqui.




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