Um novo corredor bucólico para pedalar junto ao rio, de Leça do Balio à Maia

O rio Leça tem uma nova ciclovia e percurso pedonal junto às suas margens. (Fotografia de Artur Machado/GI)
Entre Leça do Balio e a Maia, os primeiros quilómetros do Corredor Verde do Leça - entre a Ponte da Pedra e a Ponte de Moreira - já recebem caminhadas e passeios de bicicleta. O Leça a dá-nos a mão, entre campos e património cultural.

Percorrer o corredor verde do Leça, cuja primeira fase foi inaugurada no início do mês, dá direito a ver paisagens bucólicas, num passeio que se desenha sempre rente ao rio Leça. O trajeto de 5,5 quilómetros, entre a Ponte da Pedra, em Leça do Balio, e a Ponte de Moreira, na Maia, é acessível, plano, com bancos pelo caminho, iluminação e sombras fornecidas por árvores como o amieiro, o salgueiro-negro, o lírio-dos-pântanos, a salgueirinha, a tábua-larga e a alisma plantago-aquatica.

Segundo Laura Roldão, a arquiteta paisagista responsável pelo desenho do traçado, um dos objetivos do corredor é “devolver o rio às populações”, dando protagonismo à linha de água que nasce em Santo Tirso e desagua em Matosinhos e que se encontrava parcialmente escondida pela vegetação. A recuperação ambiental do curso fluvial, que já foi considerado um dos mais poluídos da Europa, é outra das intenções.

O Mosteiro de Leça do Balio, visível no decurso do novo corredor verde. (Fotografia de Artur Machado/GI)

O acesso ao corredor faz-se em vários pontos, havendo sempre por perto uma estação de metro ou uma paragem de autocarro. Lugares de estacionamento também os há, mas não em quantidade, até porque a ideia passa por “estimular o uso de transportes públicos”.

Quem arrancar junto à Ponte da Pedra pode ler, num painel informativo ao seu lado, que se trata da ponte mais antiga sobre o Rio Leça, e que integrava uma antiga estrada que fazia a ligação entre Braga e Porto. Avançando no percurso, revela-se a faceta mais rural do corredor, com diversas zonas agrícolas, que permitem ver o processo de produção do milho, cereal abundante na zona.

Descobre-se ainda o Parque das Varas, o Mosteiro de Leça do Balio, o Centro Empresarial da Lionesa, o antigo viaduto ferroviário (por onde passa atualmente o metro com destino ao ISMAI) e dois moinhos, um junto à Ponte de Ronfes e outro, em ruínas, no Lugar da Sabina.


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